FUTEBOL: ZERO ATACANTES

Comecei a acompanhar futebol no tempo do famoso 4-2-4 (Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe). A Seleção Brasileira inovou com o 4-3-3 (Garrincha, Vavá e Pelé), com Zagalo voltando para ajudar o meio-de-campo. Mais tarde os europeus introduziram o 4-4-2 para povoar o meio-de-campo e ganhar a posse de bola. Posteriormente veio o 5-3-2 que avançou (?) para o 5-3-2-1, ou seja, um solitário atacante a morrer de fome entre os zagueiros adversários. Dorival Júnior alcançou a perfeição: jogou contra o São Paulo com ZERO atacantes.

A PROPÓSITO…

Muitos irão dizer que jogando assim, o Inter dominou o São Paulo e só não venceu porque desperdiçou as tres ou quatro oportunidades que criou. Ora, desperdiçou porque quem ficou na cara do gol NÃO era atacante, ou seja, não tinha o cacoete de botar a bola para dentro. Atacante precisa de apenas uma ou no máximo duas chances para fazer um gol. Quem não é atacante precisa de quatro ou cinco para converter uma. E olhe lá. Do jeito que as coisas vão, os times irão jogar no 11-0-0, tudo termina empatado e vida que segue. 

GRÊMIO ENTREGOU OS PONTOS

Nem o mais fanático torcedor gremista aposta em qualquer coisa diferente do que alcançar uma vaga para a Copa Sul-Americana de 2012. Se conseguir olhar pelo lado positivo (se é que existe), o Grêmio terá três chances no ano que vem para disputar a Libertadores/2013: Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, que são competições com adversários menos qualificados, além do Brasileirão, onde teria que chegar entre os quatro primeiros. Agora, teria que mudar a foto do time, porque com esta que está aí, será fracasso em cima de fracasso.

NADA ACONTECE POR ACASO

O Grêmio tem uma folha de pagamento de 5 milhões de reais, valor das folhas de Vasco da Gama e Botafogo juntas. Conclusão: não é por falta de dinheiro que o Tricolor montou um time ridículo que leva um chocolate do Figueirense dentro do Olímpico. Foi pura incompetência da direção de futebol na montagem do grupo, na época dirigida por Antonio Vicente Martins e respaldado por Paulo Odone, mais preocupado com eleições e política partidária do que com o time. Deu no que deu.

QUEM QUER SER CAMPEÃO?

Nunca vi campeonato mais aberto e imprevisível do que o Brasileirão deste ano. A troca de posições na ponta de cima é uma constante, e quando pensamos que alguém vai engrenar, leva uma sapatada e volta a ser como antes. É o caso do Corinthians, que tem o caminho mais tranquilo daqui para frente, mas teima em perder na hora de disparar. Pode dar qualquer um. Em tempo: patética e lamentável a forma física de Adriano. Chega a ser um escárnio colocá-lo em campo deste jeito.

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