ROMÁRIO E O LIMITE DA CRÍTICA

Tenho ótima relação pessoal com o “baixinho”, responsável direto do título mundial de 1994 nos EUA, em que eu era o árbitro brasileiro na competição. Cruzamos-nos dezenas de vezes dentro e fora dos gramados, sempre numa relação respeitosa, amiga e de alto nível. Por isso mesmo fico a vontade para achar que Romário está se excedendo nas críticas a Ronaldo Fenômeno. Divergir é saudável, ofender não é aceitável. 

 

POR FALAR NISSO…

Já escrevi que Copa do Mundo é um bom negócio para todos: FIFA, país sede, patrocinadores, empresas e profissionais envolvidos com a competição. O problema está na corrupção que sempre existirá, mas isto independe de sediar ou não o Mundial. Já gastamos mais do que Alemanha e África do Sul juntas, motivo mais do que suficiente para torcermos pelo sucesso da Copa do Mundo e possamos ter o retorno destes investimentos.

POR FALAR NISSO – 2

Desde o início, lá em 2007, me posicionei contra a Copa no Brasil por saber que o dinheiro não seria usado adequadamente e as necessidades sociais do país são gigantescas. Mas não posso ignorar que teremos quatorze arenas (doze das sedes mais Grêmio e Palmeiras) do nível das melhores do mundo, oferecendo conforto e segurança aos torcedores. Não deixar que algumas se transformem em “elefantes brancos” será o grande desafio.

POR FALAR NISSO – 3

As obras de mobilidade urbana transformaram várias cidades (Porto Alegre, principalmente) num canteiro de obras. Sei que oitenta por cento não estarão prontas antes da Copa. Todavia, todas já estão em andamento e alguns meses depois estarão à disposição para serem usufruídas pela população. Isto é o mais importante, pois o mundo não acaba em julho ao final do Mundial. A vida segue e o legado fica.

GRÊMIO: EMPATE SALVADOR

Se o Newell´s OldBoy´s vencesse o jogo seria uma injustiça. O Grêmio não fez por merecer uma derrota. O gol do “centroavante” Rodolfo na bacia das almas praticamente selou a classificação para as oitavas-de-final. Basta uma vitória contra o fraco Nacional (URU) dentro da Arena na última rodada, isto se a classificação não vier já no próximo jogo contra o Atlético Nacional de Medellin, lá na Colômbia.

GAUCHÃO NA JUSTIÇA COMUM

Depois de tudo o que aconteceu (racismo, gramados horrorosos, arbitragens polêmicas, etc) só falta o “charmoso” Campeonato Gaúcho parar na Justiça Comum onde nada se decide em menos de dois ou três anos. É o que pode acontecer dependendo do desenrolar do julgamento envolvendo a perda de pontos do Passo Fundo.

 

 

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