Curso de Gestão de Risco em Desastres ocorre na cidade

A capacitação é dividida em 11 módulos e acontece nas dependências do IFSul até sexta-feira

Curso está ocorrendo nas dependências do IFSul, em Livramento

Teve início na manhã de ontem (11), nas dependências do IFSUL – Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, o Curso de Atualização em Gestão de Risco em Desastres realizado através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil e a Coordenadoria de Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

A capacitação, ministrada pelas consultoras do PNUD, tem duração de quatro dias e será dividido em 11 módulos, que abordam todas as etapas do ciclo de Gestão de Risco. Também está prevista a participação de integrantes da área de Defesa Civil do Uruguai, das cidades de Rivera e Montevidéu.

Na sexta-feira (14), o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Oscar Luis Moiano, estará no município para participar do encerramento do curso, e para dialogar e abordar assuntos pertinentes as ações de proteção e defesa civil, no Estado.

Conforme o major Max Geraldo Meinke, coordenador regional da REDEC 6, agentes de Segurança Pública, membros da Defesa Civil e interessados em geral das regionais de Defesa Civil de Uruguaiana (REDEC 10), Santa Maria (REDEC 03), e Livramento (REDEC 06), estão participando do curso, que também abriu vagas para representantes civis da comunidade, não ligados a Defesa Civil.

Entrevista:

Major Max Geraldo Meinke

A Plateia: Qual o propósito do curso realizado em Livramento?
Major Max: Esta atividade se desenvolve em Sant’Ana do Livramento, mas acolhe representantes de várias regiões. É um curso que tem um propósito de fazer uma reflexão e capacitação, de como os municípios e as comunidades tratam esta temática da Defesa Civil.

A Plateia: Como a Defesa Civil era vista até a realização de eventos desta natureza?
Major Max: A Defesa Civil até então (a Primeira Conferência Nacional de Defesa Civil, realizada em 2009), era uma ação basicamente de resposta. Havia o desastre natural ou de causa humana e a comunidade se resolvia, vamos dizer assim, para responder aquele problema. Esta nova perspectiva tem o objetivo de poder se antecipar, proporcionar que a comunidade possa traçar onde estão os locais de risco, aqueles potencialmente perigosos, estabelecer uma preparação neste sentido, medidas preventivas, no sentido de que as comunidades possam responder as necessidades.

A Plateia: A Defesa Civil conseguiu através de exercícios simulados, traçar a realidade da Fronteira neste tipo de situação?
Major Max: O exercício, que foi realizado em outubro de 2013, ele é um exemplo de uma prática que vai ao contexto do propósito do curso. Para fazer aquele exercício, muitas pessoas e órgãos se anteciparam e se prepararam para fazer este diagnóstico. Tivemos o desafio de fazer a integração das agências de socorros, na cidade, mas aqui em Livramento este desafio é bem maior ainda, porque também temos que fazer esta integração dos órgãos locais e dos dois países.

A Plateia: O curso em Livramento também recebe integrantes da comunidade, não ligados a Defesa Civil?
Major Max: Sim. Disputamos este curso, a regional aqui de Sant’Ana do Livramento, com as regionais de Uruguaiana, Santa Maria e de Pelotas. A nossa subchefia resolveu nos conceder o privilégio de recepcionar este curso, até mesmo em função dos trabalhos realizados na Fronteira. E fomos comunicados que houve um problema com a regional de Pelotas, que não se faria presente, então as 15 vagas disponibilizadas para esta regional foram abertos ao público em geral, principalmente militante da área social-privada e pública.

 

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