INTER E GRÊMIO SEM ADVERSÁRIOS
Apesar dos resultados ajustados do meio de semana, a dupla Gre-Nal seguem sem ter contra quem jogar de fato neste Gauchão. Um susto aqui e outro ali, como os proporcionados pelos zagueiros gremistas contra o Caxias, mas no final o resultado é sempre o mesmo. Falando em erros, nem na várzea um centroavante consegue fazer um gol como o de Barcos, recebendo assistência direta de goleiro.
LUAN E ARÁNGUIS
Dois jogadores jovens, pouco ou nada conhecidos antes de desembarcarem em Porto Alegre e que estão dando uma resposta muito melhor que vários medalhões que custaram fortunas. É sempre assim: quando a água bate no pescoço, os cartolas dão um jeito de acharem jogadores baratos e de qualidade. Por outro lado, basta entrar algum dinheiro para saírem gastando de forma irresponsável.
CURITIBA ESCAPA DO VEXAME
A decisão obviamente foi política, pois é impossível que a Arena do Atlético-PR fique nas condições exigidas pela FIFA para uma Copa do Mundo. Eliminar Curitiba seria a confissão de um fracasso anunciado dos governos federal, estadual, municipal. A própria FIFA ficaria numa situação no mínimo desconfortável, pois é a responsável pela fiscalização das obras. Um vexame a menos.
LEGADO DA COPA DO MUNDO – 1
A Arena Pantanal em Cuiabá custou R$ 540 milhões e cabem 43.000 torcedores. O campeonato é disputado por oito equipes e a média é de míseros 640 torcedores por jogo. A Arena de Manaus custou R$ 580 milhões enquanto os 82 jogos do campeonato amazonense de 2013 foram assistidos por 41.000 pessoas. Dois elefantes brancos na conta do contribuinte.
LEGADO DA COPA DO MUNDO – 2
Por outro lado a Arena das Dunas (NATAL-RN) terá 42.000 lugares na Copa e depois será reduzida para 32.000 em função da utilização de arquibancadas móveis. Terá centro de eventos, shopping e escolas públicas, além de estar localizada numa área central da cidade e de fácil acesso. Natal foi uma das poucas cidades que aproveitou o Mundial para deixar um legado à população.
LEGADO DA COPA DO MUNDO – 3
Porto Alegre é outra capital que se transformou num canteiro de obras, muitas delas sem nenhuma relação direta com a Copa do Mundo, mas que soube montar projetos de mobilidade urbana em função do Mundial e conseguir verba federal. Pena que a maioria destas obras ficará pronta em 2015/2016. Preocupante é que algumas delas fazem parte do entorno do Beira-Rio e a Copa do Mundo é daqui há cem dias. De qualquer forma é um ganho para a população.
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