GRÊMIO É UMA GANGORRA

A impressão é que o time de Celso Roth trabalha por espasmos. Vence três partidas seguidas, perde outras tantas, é goleado, volta a vencer jogando bem e por aí vai. É um eletrocardiograma em ritmo alucinante. Desta forma, falar em sonho com a Copa Libertadores é debochar da inteligência do torcedor ou não ter o mínimo cuidado em dar uma simples olhada na tabela de classificação.

POR FALAR NISSO…

O Grêmio está a oito pontos do primeiro classificado para a Libertadores e os mesmos oito pontos da linha do rebaixamento. Todos falam, e eu concordo que o Grêmio não corre mais risco de ser rebaixado. Por coerência, se a distância em pontos é a mesma, é lógico pensar que, matemática à parte, inexiste a possibilidade de chegar entre os cinco primeiros.

INTER NÃO INSPIRA CONFIANÇA

As derrotas vêm acontecendo na pior hora. O sinal amarelo foi dado na vitória sofrida contra o Atléticio-MG no Beira-Rio. Ninguém deu bola. A catástrofe veio em Curitiba, contra um time que está na zona do rebaixamento e ainda por cima entupido com sete reservas. Quem não consegue vencer o time misto do Atlético-PR não pode aspirar nada de importante na competiçao. 

DORIVAL JÚNIOR: MEMÓRIA SELETIVA

O treinador colorado reclamou da anulação do gol de Jô. Realmente a posição do avante colorado era legal. Todavia, não sei se por interesse, esquecimento ou desconhecimento da regra, Dorival não falou sobre o pênalti claríssimo cometido por Nei e ignorado pelo árbitro quando o jogo ainda estava 0 x 0. Não é pela arbitragem que se explica a derrota colorada.

EMPREITADA DIFÍCIL PARA A DUPLA

O que é pior: enfrentar o líder Vasco da Gama em casa, tarefa do Internacional no próximo domingo, ou, caso do Grêmio, arrancar pontos do Coritba, time médio, mas que possui uma das melhores campanhas dentro de seu estádio? Na verdade, não existe jogo jogado neste campeonato. E quanto mais as rodadas avançam, mas difícil fica arrancar três pontos em qualquer lugar.

EXEMPLO CONTRA A IMPUNIDADE

Sem entrar no mérito dos problemas pessoais do jogador, chama a atenção a forma enérgica e firme da Justiça alemã no caso do zagueiro brasileiro Breno, suspeito de ter ateado fogo na própria casa, avaliada em um milhão de euros. Breno joga no Bayern de Munique, maior clube do país, que tem Beckembauer como presidente de honra e Karl Rumennigue como executivo. O clube lhe oferece todo apoio, mas sem paternalismo e muito menos tenta o tráfico de influência para tirar Breno da cadeia. Em país civilizado e com direitos iguais, as coisas funcionam assim.

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