MUNDIAL DE CLUBES
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, reclamou que os clubes Europeus não dão importância para esta competição. Compreensível. Tecnicamente não possui nenhum atrativo e acontece bem no meio dos campeonatos nacionais no Velho Continente e da ChampionsLeague. Sabem quantos jornalistas alemães foram cobrir o Bayern de Munique no Marrocos? UM. Isto mesmo. UM!!!
A PROPÓSITO – 1
Nossos times falam em Mundial de Clubes antes de começar a Libertadores enquanto para os europeus, o Mundial é uma conseqüência da ChampionsLeague. Este é o verdadeiro Mundial de Clubes, pois reúne os melhores jogadores e times do mundo. Afinal, o que é mais difícil? Ganhar do Barcelona e do Real Madrid ou do Guangzhou, do Raja Casablanca e do Atlético Mineiro?
A PROPÓSITO – 2
É óbvio que os europeus não vão ao Mundial para perder, mas disputam sem neurose. Se ganhar, ótimo. Se perder, sem problemas, vida que segue. Não tem ninguém esperando no aeroporto, mesmo sebdo campeão. Falando sério: o Bayer de Munique foi considerado o melhor time do mundo agora ou já o era desde maio quando venceu a ChampionsLeague?
BOM SENSO DA CARTOLAGEM
Os jogadores sentam no gramado e cruzam os braços por reivindicações mais do que justas como fair-play financeiro, férias e pré-temporada de trinta dias. Os cartolas deveriam aproveitar a “deixa”, e sentar no chão do gabinete de trabalho e cruzar os braços como forma de protesto pelos salários que os jogadores estão pedindo para renovar contrato. A banca paga e recebe.
FAIR-PLAY FINANCEIRO
No Campeonato Argentino, o Colón perdeu seis pontos por não pagar US$ 600 mil ao mexicano Atlante pela contratação de Falcón em 2007. Na Europa, o Málaga foi afastado da ChampionsLeague por dever salários aos seus jogadores. Felizmente querem adotar este mecanismo no Brasil. Duvido. Se cumprirem à risca a lei, será difícil encontrar times suficientes para montar um Brasileirão.
POR FALAR NISSO…
Futebol no Brasil é o único negócio, onde todo mundo enriquece: dirigentes, técnicos, jogadores e agentes, enquanto os clubes, que são a razão de ser do espetáculo, estão quase todos falidos. Existem agentes que são donos de um número maior de jogadores do que alguns times da Série A. Claro que todo mundo tem que ganhar dinheiro, mas o que se assiste no Brasil é muito mais que um simples caso de polícia.
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