Vereador Nilo recebe Cartilhas para política pública ao autista

Legislador já está com o material e demonstra satisfação pela parceria obtida

Vereador Nilo e o presidente Pedro Westphalen, da AL

A primeira etapa do projeto do vereador Carlos Nilo Coelho Pintos (PP), que cria políticas públicas para o tratamento do Autismo, foi cumprida com o recebimento da Cartilha do Autista, entregue pelo deputado Estadual Adilson Troca, Presidente da Comissão de Saúde, na presença do Presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen (PP), patrocinadora do material.

“Ao criar a lei, o Município passa a olhar com mais atenção, não só quem tem o autismo, mas também seus familiares, que tanto precisam de orientação e apoio. Além do incentivo do poder público, a lei vai trazer mais informação à população, ajudar a diminuir o preconceito e a divulgar as experiências praticadas por entidades paranaenses que auxiliam pais de crianças com autismo”- afirmou Carlos Nilo.

O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.

O legislador explica que o TGD caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.

Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente, e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista – já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade. Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas – como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as ‘eficiências’ do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.

A próxima etapa será a formatação do Projeto com a formação de uma comissão que auxiliará na organização da audiência pública a ser realizada em março. “Pretendemos anunciar o Projeto, devidamente aprovado, no dia 2 de ebril, quando a ONU decretou como sendo o Dia Munidal de Conscientização do Autismo” – concluiu o vereador Carlos Nilo.

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