Grêmio projeta reforços ‘dentro de limitações’ e saídas para aliviar finanças
Investimentos como Barcos e Vargas, contratados nesta temporada, não serão feitos
Venda de ‘ativos’ criados pelo clube será necessária. Ideia é contratar com ‘criatividade’. Atletas ‘caros’ podem ser negociados
Mais um ano, o Grêmio está na Libertadores. A vitória sobre o Goiás e a derrota do Botafogo para o Coritiba deixaram o clube gaúcho sem nenhuma condição de perder a terceira colocação do Campeonato Brasileiro. Ou seja, pelo menos na primeira fase da competição o clube está. O planejamento para a competição, assim, tomará forma nos próximos dias. O Tricolor irá passar por uma readequação financeira e não fará grandes investimentos para a disputa da competição.
Os problemas na área das finanças são comuns a todos os clubes brasileiros. O Grêmio pode fechar o ano com um déficit superior a R$ 80 milhões. Para evitar isso, o primeiro ponto que pode influenciar diretamente na competição: venda de jogadores. O candidato mais forte é o zagueiro Bressan: 20 anos, cidadania italiana e atuações sólidas nas últimas rodadas do Brasileirão, mesmo afirmando que quer ficar para jogar a competição.
Outros, porém, como Alex Telles e Ramiro, podem ser negociados. O clube se orgulha de ter “criado ativos” ao longo de 2013 que podem ajudar a acabar com o problema financeiro.
Há, ainda, outras saídas possíveis. Mas por outro motivo: a contenção de gastos.
O clube, claro, irá se reforçar. Embora ainda não fale de nomes, pode usar jogadores que não são muito usados, como, por exemplo, o centroavante Marcelo Moreno, para buscar novos valores. O exemplo dos meninos do Juventude, que chegaram quase sem custo, e do volante Riveros, que rescindiu com o clube turco que estava, são muito utilizados nos bastidores como modelo de negócio.
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