Resultado de inquérito epidemiologico apontará a incidência de anemia infecciosa em equinos
Animal com anemia infecciosa acaba tendo que ser sacrificado
Um inquérito epidemiológico em 341 propriedades rurais vai apontar a incidência de anemia infecciosa em equinos. Iniciado segunda-feira, 23, por 18 equipes da Secretaria da Agricultura, também indicará a presença de outras enfermidades, como arterite, influenza, herpesvírus, vaccínia e adenite equina (garrotilho).
Os dados devem estar totalizados em dezembro.
Eles vão indicar se o Estado mantém ou amplia o prazo de validade da vacina contra a anemia infecciosa, hoje estipulado em 60 dias. As multas pela infração deste dispositivo estão suspensas até 31 de dezembro, conforme decreto assinado pelo governador Tarso Genro, em junho deste ano. Dependendo da incidência da doença, o prazo de validade do atestado de vacina poderá ser ampliado para seis meses ou mais.
Segundo o documento, a medida não se aplica a casos de transferências interestaduais, transações comerciais e leilões. Surgiu a partir do reconhecimento de que o cavalo é um símbolo oficial do RS e do grande número de eventos que promovem e incentivam a cultura gaúcha. Outro motivo foi o baixo índice – menos de 0,01% – de resultados positivos nos exames realizados nos 40 dias anteriores ao período da regulamentação do decreto.
Mais de mil amostras serão coletadas. Apenas animais acima de seis meses devem participar. Uma reunião, semana passada, na Delegacia Regional do Ministério da Agricultura (MAPA), definiu a padronização dos procedimentos adotados pelos profissionais que executam o trabalho. As sete mesorregiões serão contempladas. A partir dos resultados, será construída a estratégia de defesa sanitária equina do RS.
Nas propriedades, os profissionais também vão aplicar questionário, que permitirá o levantamento das características locais e investigará fatores de risco ligados às enfermidades.
Cavalhada
última declaração anual do rebanho, realizada pelos produtores gaúchos em maio de 2013, foi possível observar que, dos 496 municípios, somente em um deles, Nova Boa Vista, não declarou a presença de equinos nas propriedades rurais. O total de equinos declarados no Estado foi de 522.578, distribuídos em 103.179 propriedades.
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