Feriado e Operação Padrão do Ministério da Agricultura ocasionam fila quilométrica no Porto Seco

Em média, são 60 caminhões por dia para fiscalizar, com apenas um engenheiro agrônomo e três veterinários para conferir e liberar toda a documentação

Caminhões na fila e no pátio do Porto Seco, aguardando vistoria padrão


Engenheiro agrônomo e fiscal do Ministério da Agricultura avalia a sobrecarga no trabalho: vistoria em média 50 caminhões por dia

Na manhã de ontem, 23, alguns caminhoneiros ligaram para o jornal A Plateia para obter esclarecimentos devido à demora e à quantidade de caminhões que estavam à espera para realizar o procedimento de liberação das cargas no Porto Seco. O atendimento aos profissionais no Porto Seco é em horário comercial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h30 às 17h30. Mas com o feriado e o fim de semana, houve um acúmulo de caminhões para realizar o procedimento de liberação habitual no Porto Seco.

Além do atraso em função do feriado e o fim de semana, há 20 dias o Ministério da Agriculta está realizando seus serviços em ‘operação padrão ou tartaruga’, o que gera ainda mais espera. Mas, segundo o fiscal agrônomo Edson Madruga, “os caminhoneiros não irão esperar mais do que 48 horas, visto que temos o conhecimento de que existem caminhões com cargas perecíveis e que não podem aguardar por muito dias na fila. A preocupação é na sobrecarga de serviços executado pelo fiscal das cargas vegetais, pois são em média 50 caminhões por dia e a fiscalização é feita por apenas um engenheiro agrônomo fiscal”, ressaltou.

Responsável pelo Ministério da Agricultura de San’Ana do Livramento, Cláudio Nelson Echeverria

Segundo Cláudio Nelson Echeverria, “nós, funcionários do Ministério da Agricultura, estamos realizando uma operação padrão, imprimindo mais rigor na fiscalização, devido a problemas ocorridos em nosso ministério. O que aconteceu, mais precisamente nesta segunda, foi o acúmulo de caminhões, devido ao feriado. Outro problema que estamos enfrentando é a mudança no ministério, da qual discordamos, pois foram colocadas na chefia, em Brasília, pessoas alheias ao Ministério da Agricultura. Outra reinvindicação que estamos fazendo é para que haja um curso de formação específico para atuar na área de fiscalização, após o concurso no Ministério, para que a pessoa concursada saiba como trabalhar na fronteira, como Fiscal Federal Agropecuário”, finalizou.

 

 

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