Irmãos são presos durante operação Hipertrofia

Ação foi realizada na rua Rivadávia Corrêa, onde foram apreendidos suplementos alimentares, impróprios ao consumo, e substância psicotrópica

Um empresário e seu irmão foram presos pela Polícia Civil, no início da manhã de segunda-feira, 9, durante a operação Hipertrofia, realizada simultâneamente em mais de 15 municípios do Estado, sendo cumpridos 123 mandados de busca e apreensão.

Em Livramento, o mandado foi realizado na rua Rivadávia Corrêa, onde foram apreendidos vários suplementos alimentares, impróprios ao consumo humano, e ainda substância psicotrópica, caracterizando tráfico de drogas.

Conforme a delegada Giovana Ferreira Muller, titular da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), a operação foi comandada pelo delegado Flávio Miguez, titular da DP de Quaraí, e os dois indiciados foram presos em flagrante. “A operação na cidade, realizada com os policiais locais, sob o comando do delegado Miguez, ocorreu especificamente neste local, situado no centro da cidade. O estabelecimento foi investigado por um bom tempo até o flagrante desta segunda-feira”, destacou a delegada, que encaminhou os jovens presos, de 18 e 23 anos, para a Penitenciária da cidade.

Os indiciados de Livramento foram enquadrados em três crimes, sendo um deles pelo tráfico de drogas, cuja pena é de 5 a 15 anos. 

DECON/DEIC

Suplementos e substâncias que foram apreendidas durante a operação realizada em Livramento

Conforme informações estaduais, a operação foi ralizada pela Delegacia do Consumidor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DECON/DEIC), coordenada pelo delegado Fernando Edison Domingues Soares. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Estância Velha, Gravataí, Alvorada, Montenegro, Rio Grande, Pelotas, Sant’Ana do Livramento, Caxias, Bento Gonçalves, Torres, Capão da Canoa e Tramandaí.

Conforme o delegado Fernando Soares, os suplementos alimentares considerados impróprios ao consumo são aqueles que contêm, em sua formulação, substâncias proscritas, de controle especial, não registradas ou contrárias à legislação elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também incluem-se todas aquelas mercadorias expostas à venda sem respeitar o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, por apresentarem os rótulos em língua estrangeira, quando a exigência é que estejam na língua nacional ou, pelo menos, tenham a etiqueta de tradução em português.

A Polícia destacou, ainda, que a ação desenvolvida ontem é resultado de 14 meses de investigação e envolve diversos crimes, entre os quais crimes contra a saúde pública, tráfico de drogas, crimes contra as relações de consumo, sonegação fiscal e formação de quadrilha, e cujas penas podem chegar até 15 anos de reclusão, segundo o delegado Fernando Soares.

Participaram da operação 600 agentes e 101 delegados, além de fiscais do Procon Estadual, bem como do Procon e Vigilância Sanitária. Além disso, somaram-se as equipes de recepção dos flagrantes nas bases operacionais do interior, totalizando 750 policiais envolvidos. Ainda foram utilizadas 203 viaturas e três caminhões.

 

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