Até um pedaço de ponte de madeira apareceu na sessão ordinária da Câmara de Vereadores

Mais do que um parlamento, um centro de difusão de opiniões e diversidade, que abordou diversos temas, como pontes, saúde, entre vários assuntos do cotidiano

Boa parte do plenário riu com a situação inusitada na leitura em espanhol feita pelo vereador Galo

A sessão de ontem, abrindo os trabalhos da semana no Legislativo, teve gargalhadas, defesa veemente do SUS, ironia em manifestações, entre as discussões protagonizadas pelos legisladores. Mais do que isso, até um pedaço de ponte, trazido lá do Rincão da Bolsa, apareceu no plenário como simbologia reivindicatória.

Galo Del Fabro, leitura em espanhol

O parlamento santanense começou a reunião com formação completa, haja vista o retorno do vice-presidente, vereador Lídio Mendes, o Melado (PTB), que estava hospitalizado. Após receber as boas-vindas dos pares, tomando assento na mesa diretora dos trabalhos, Melado e os demais acompanharam os debates que iniciaram a semana.

A pauta constou de diversos pedidos de providências, algumas sugestões de votos de aplauso e um voto de profundo pesar, dedicado à falecida Neusa Maria Gediel Machado, esposa do ex-vereador Hipólito Cléu Vieira Machado e avó do suplente de vereador Enio Júnior Machado Miranda.

O ponto engraçado da sessão legislativa foi quando, instintivamente, o vereador Galo Del Fabro, secretariando a reunião, lendo rápida e eficientemente a pauta, deparou-se com um requerimento da Junta Departamental de Rivera. Primeiro, tropeçou em algumas palavras, gerando algumas gargalhadas no plenário. Sem perder o bom humor, o jovem legislador brincou: “vou ler em portunhol” e fez a leitura, no clássico espanhol típico da Fronteira, com sotaque carregado nos erres, sem maiores problemas.

Reis, indignado com a decisão da Brigada

Na tribuna, o vereador Dagberto Reis, primeiro a falar, utilizou de uma pesada dose de ironia, para expor sua indignação frente à notícia de que a Brigada Militar pretende utilizar a área pública situada na Hugolino Andrade (entre Vasco Alves e Manduca Rodrigues). Em tom carregado de ironia, o presidente do Legislativo disse que não iria desistir de conseguir o local no centro da cidade para os pequenos agricultores.

“Coincidentemente – e bota coincidência nisso – a Brigada Militar, seu sub-comandante, anuncia que será construído um módulo de policiamento bem na área que ficou abandonada durante 10 anos e que iria ter destinação social. Módulo tem que ter é no bairro, pois o que parece é que a Brigada não quer perder patrimônio, mas esse patrimônio é do Estado, é do povo gaúcho. Será esse medo? Será a velha rixa com o MST? “ – bradava o vereador, questionando. Ao fim, disse que iria começar a buscar informações sobre a fazenda da Brigada Militar. “É um local que muito bem poderia ser utilizado para a reforma agrária…” – disse, em tom irônico.

 

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