Chuva na tarde de ontem causou alagamentos na cidade

Grande volume de chuva provocou transtornos em alguns bairros

Avenida Saldanha da Gama desapareceu submersa, após a chuva torrencial da tarde de ontem

O Corpo de Bombeiros de Livramento recebeu, durante a tarde de ontem, vários chamados de socorro por alagamentos provocados pela chuva torrencial, que até o fim do dia já somava 80 mm.

No centro, as ruas ficaram inundadas, bem como nas regiões do Armour, Praça Artigas e Prado. Entre as principais reclamações dos moradores, estava a pouca escoação dos córregos, uma vez que o lixo atrapalha a passagem de água.

José Fernando Magalhães ficou ilhado em sua residência

Apesar dos atendimentos, nenhum caso grave foi registrado e, segundo o Corpo de Bombeiros, as localidades atingidas logo tiveram os níveis dos córregos e rios normalizados. “Foi realizada a retirada de algumas pessoas de áreas de risco nas regiões do Armour e Prado, mas nada de grave aconteceu”, afirmou o soldado Padilha. Segundo ele, a orientação em dias de muita chuva é que, a qualquer risco, as pessoas saiam de casa. 

Defesa Civil

A Defesa Civil do município atendeu a dois chamados, após as 14h, quando o volume de chuva aumentou consideravelmente. Um destes chamados foi na rua Rui Ramos, por conta de um bueiro, e outro no Prado. “Fomos comunicados desses fatos, já sabíamos dessas ocorrências, mas não aconteceu nada de muito grave. Comunicamos ao Corpo de Bombeiros, para que fossem até esses locais. Esse é o procedimento padrão”, afirmou o coordenador Delmar da Rosa. 

AES Sul

Moradores do Prado desobstruem córrego para evitar enchente

De acordo com Robert dos Santos, coordenador Operacional Gerência Regional Centro-Oeste, aconteceram algumas ocorrências no interior do município. “Em torno de 1200 clientes foram afetados na região do Espinilho e Cerros Verdes, no interior do município. Isso ocorreu em função da descarga atmosférica (raios), que atingiram a rede, mas equipes já foram deslocadas para o local e o problema será resolvido ainda hoje (ontem)”, assegurou.

Na cidade, segundo Robert, houve casos mais pontuais, situações mais específicas em alguns bairros, porém nenhum problema de maior abrangência.

 

População apreensiva

A moradora da rua Félix Correa, no Prado, Lucimar Nunes Belmonte, fez questão de fotografar e filmar o trabalho dela e de seus vizinhos, na tentativa de

Gislaine Rodrigues mostra até onde a água chegou

desobstruir um córrego próximo de sua residência. Pneus e galhos impediam que a água escoasse, fazendo com que algumas casas fossem invadidas pela água.
Na Rua João Setembrino da Silva, também no bairro Prado, os moradores do número 175 ficaram ilhados. José Fernando Magalhães não podia sair de casa, pois a pequena ponte que permitia seu acesso à rua foi levada pela forte correnteza. “A água entrou quase até a porta da minha casa, e agora não posso sair”, afirmou.
No “Beco do Maragato”, a água subiu até o nível do alicerce das casas, como contou a moradora Gislaine Rodrigues. “Além da água que quase entra para dentro das nossas casas, o lixo do arroio veio parar dentro do nosso quintal”, relatou. Mostrando até que nível a água chegou, a moradora precisou soltar seus cães para que não se afogassem.

 

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1 Comentário

  1. Hunter h5

    As pessoas precisam ter consciência e não largar lixo onde bem entender!! Depois dá nisso!!

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