Operação Maragato na Praça Artigas

Servidores municipais trabalharam intensamente e tiraram desde pedaços de geladeira até carcaça de fogão, duas lonas de barracas e uma caçamba de sujeira acumulada no curso do arroio, debaixo das pontes

Victor Aseff, titular das Obras, passou uma parte da manhã no Arroio Maragato

A manhã de ontem foi de operação Maragato: a limpeza! Servidores da Secretaria de Obras e do Departamento de Água e Esgotos realizaram, desde as primeiras horas da manhã, atividades de limpeza e recolhimento do lixo que bloqueava o curso de água do arroio Maragato, no trecho corrente por baixo da Saldanha da Gama e João Manuel, onde se localiza a Praça Artigas.

Fluxo de água por baixo das pontes voltou ao normal, com retirada do lixo

Debaixo das pontes, locais entulhados de lixo jogado por muitos dos próprios moradores e pessoas que, ao longo do arroio, poluem-no.

O problema de alagamentos nas residências, na via pública, e na própria praça, foi registrado na mesma semana da realização do Gabinete Móvel, no sábado passado, naquele local. Durante a atividade de governo, Glauber Lima, Edu Olivera e Victor Aseff, respectivamente prefeito, vice e titular das Obras, em um dos intervalos dos atendimentos, foram conferir o que havia debaixo das estruturas de concreto que servem como pontes nas duas vias. Saíram surpresos pela quantidade de lixo depositada, que impedia a passagem da água.

As autoridades combinaram uma ação emergencial, sobretudo antes do período de chuvas. E ontem, essa ação concentrada ocorreu.

Retroescavadeira, um caminhão e pelo menos uma dezena de servidores começaram a limpeza nas primeiras horas da manhã.

Pneus de bicicleta, restos de geladeiras, de fogões e muita sujeira no Maragato

“A ideia inicial é realizar uma limpeza bem acentuada e pedir para que a população não jogue mais lixo no arroio Maragato” – disse o vice-prefeito Edu Olivera. O secretário de Obras, Victor Aseff, deixou claro que o ideal era a dragagem, porém, a realização de uma boa limpeza, que ocorreu ontem, permitiria que o fluxo das águas do Maragato não fosse impedido nas pontes, o que eleva o nível e promove inundações, salvo se a quantidade de água for muito além do que possa ser considerado normal. Em relação ao uso de uma draga, é preciso, conforme o secretário, fazer estudos mais específicos, especialmente em relação a tamanho, profundidade, margens, não tendo sido descartada, a longo prazo, a possibilidade de aumentar a profundidade do arroio em alguns centímetros, sobretudo nos trechos próximos a locais que registram risco de inundação.

Em relação a ações mais amplas, como a despoluição do arroio, as autoridades confirmam que seria o ideal, mas antes de estudar a viabilidade de custo – e sabidamente trata-se de um procedimento muito caro – seria preciso que a própria

Servidores trabalharam durante toda a manhã para desobstruir o curso da água

cidadania não utilizasse o arroio como transportador de lixo. “É também uma questão de conscientização, tanto dos moradores, quanto das pessoas que circulam ao longo da área de abrangência do Maragato” – disse Aseff.

A atividade de limpeza, ao longo da manhã de quinta-feira, pode ser considerada providencial, sobretudo em função do volume de água que choveu na Fronteira, nas primeiras horas da tarde.

Ao longo da manhã, várias foram as manifestações dos moradores das cercanias do arroio, que entraram em contato com as emissoras de rádio e veículos de comunicação. O objetivo comum a todas era divulgar o reconhecimento pela atitude que a Prefeitura tomou sobre o tema.

 

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1 Comentário

  1. secular1900

    ¡Realmente es lamentable! Da asco ver la mugre y la falta de cuidado que tenemos para con la naturaleza… Después no hay que quejarse, ya está todo dicho.

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