População canina cresce e volta a causar transtornos no centro da cidade

Ataques a pedestres e a motociclistas são alguns dos problemas causados pelos cães, que têm circulado livremente, ao longo do Largo Hugolino Andrade

População canina cresce na região central da cidade, causando transtornos para pedestres, motoristas e lojistas

Um problema antigo e que incomoda cada vez mais quem passa pelo centro da cidade.

A grande quantidade de cães soltos, especialmente ao longo do Largo Hugolino Andrade, desde o início da semana voltaram a provocar desconforto em motoristas e pedestres, e suscitou novamente o debate sobre a necessidade de ações que ajudem a reduzir, ou até mesmo acabar, com o problema. A proximidade com os locais onde são vendidos lanches, a permanência perto das portas das lojas, algumas vezes entrando nos estabelecimentos comerciais, e o risco de queda de motociclistas são apenas alguns dos problemas causados pela população canina, que trafega livremente pela área central da cidade.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária em Livramento, Carmen Motta, algumas ações do órgão, relacionadas ao controle da população canina, pararam. “Agora, com o recomeço das aulas, vamos retomar o projeto de posse responsável. Também nesse ano, vamos retomar as campanhas de vacinação antirrábica, em julho ou agosto, quando também aplicamos ivermectina. Especialmente no caso da posse responsável, vamos tentar incluir as associações de moradores”, disse ela.

Questionada sobre as possíveis e específicas ações que podem ser tomadas para resolver o problema dos cães soltos, Carmen Motta disse que, no momento, nada pode ser feito. “A Prefeitura não tem o recolhimento de cães.

Temos várias ideias, mas até agora não definimos o que será feito. Uma das ideias, que está anotada em projetos de várias cidades, diz respeito aos convênios, o que permitiria uma estrutura para receber esses cães. O ideal seria fazermos uma terceirização para as castrações, por exemplo”, sugeriu a coordenadora. Carmen Motta afirmou que, no momento, não existe o recolhimento de cães, tampouco a castração. “A maioria desses cães que estão na rua, tem dono, e isso é preciso ser destacado. Outro problema que temos são os chamados cães comunitários, que são criados na rua, por uma família ou mais, mas o que também gera problemas”, disse ela.

Colaboradora da Aspa – Associação Santanense de Proteção aos Animais, Karla Incerti disse que a entidade está completamente desestruturada. “A Aspa anda de mal a pior, e a gente segue de forma precária no local onde está instalado o canil provisório. O local está completamente insalubre e estamos em tratativas junto ao Prefeito para tentar resolver essa situação, porque não teve nenhuma alteração no estado da Aspa até agora. Sabemos que, nesse momento, é maior a população canina e também o tamanho do problema. O canil segue interditado e não tem como receber cães. Chegou um ponto que temos que frear isso e a única forma é conseguir um recurso, estruturar um novo local e fazer o novo canil. Após isso, temos que fazer um projeto de castração em massa, que é o que vai resolver o problema. Já apresentamos quatro projetos para o Prefeito, alguns de curto, médio e longo prazo e envolvem uma série de medidas”, afirmou.

O que você acha sobre os cachorros soltos no centro?

‘’Terrível, pelo abandono e porque atrapalha o fluxo de pessoas’’

Ruth Oliveira Soares, 50 anos, cozinheira.

 

 

 

‘’Ruim, porque atraem sujeira, doenças e podem provocar acidentes‘’

Zilmar Pedroso, 53 anos, motorista.

 

 

 

‘’Horroroso, acho que o município deveria procurar um lugar para eles”

Crecencio Garcia, 65 anos, aposentado.

 

 

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