Pedido para manutenção em brinquedo já havia sido feito

Na tarde de sexta-feira, funcionários da Secretaria de Serviços Urbanos recolheram estrutura do local

Segundo associação de moradores da Nova Livramento, o contato com o setor responsável pelas praças já havia sido feito há seis meses 

Após ter sido veiculada, na edição da última sexta-feira do jornal A Plateia, a matéria referente ao incidente ocorrido na Praça Sirlando Kaefer, na vila Nova Livramento, em que a estrutura que segurava o balanço onde algumas meninas brincavam cedeu, atingindo “de raspão” uma delas, a conselheira tutelar Alcina da Rosa procurou a reportagem do jornal para contar sua versão do ocorrido.

Alcina da Rosa estava passando pelo local quando viu que o balanço estava caindo sobre as crianças que brincavam na praça. “Teria sido uma tragédia se eu não tivesse interferido, gritando para que as meninas saíssem do local antes que as madeiras caíssem”. Ela também afirmou que há mais de um ano a associação de moradores do bairro foi avisada do risco que as crianças estavam correndo ao brincarem na praça.

A menina Jéssica foi levada ao pronto-atendimento pela conselheira Sueli Rieffel, que estava de plantão na noite do dia 30, e foi chamada por Alcina para prestar o socorro.

Alcina da Rosa já foi presidente da Associação de Moradores da Nova Livramento, e ressaltou que quando atuava na gestão teve grande preocupação com a infraestrutura do bairro. Na época, havia duas pessoas dedicadas somente à praça. “O Cleber Cardona e o Luis se dedicavam somente a cuidar do local. Agora, acredito que não deva ser assim”, acrescentou. 

Moradora fez o registro do momento em que brinquedos caíram, enquanto as crianças brincavam

Contraponto 

A presidente da Associação de Moradores da Vila Nova Livramento, Débora Cinara Pires, afirmou que conhecia o problema verificado na pracinha do bairro e já havia feito solicitação junto à Secretaria de Serviços Urbanos, para que o reparo fosse feito. “Já faz uns seis meses que pedi a manutenção da praça, mas até então ninguém apareceu para arrumar. Como associação, o nosso papel é relatar o problema aos órgãos responsáveis, e foi o que fizemos”, afirmou.

Segundo Débora, ela foi chamada ao local quando a estrutura caiu sobre as crianças, mas, como eram cerca de 19h, não havia mais atendimento na Secretaria de Serviços Urbanos. “Prontamente, ontem (quinta-feira), eu telefonei para a secretaria, solicitando a manutenção do balanço. Porém, os funcionários da secretaria compareceram hoje ao meio-dia e já levaram o que sobrou dos balanços, informando que serão colocadas barras de ferro para segurá-los”, contou a líder comunitária.

A presidente da associação também minimizou o acontecimento: “Foi uma fatalidade que, graças a Deus, não teve nada de grave. Jéssica está muito bem e só sofreu uns raspões”, completou.

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