Viagem para a França acaba na delegacia

O que era para ser uma passeio em família, transformou-se em dor de cabeça e despesas extras para uma família fronteiriça

Era para ser uma viagem em família, planejada com tempo e revisada em cada um dos seus detalhes, exatamente como recomendam especialistas e agentes de viagens, acostumados ao ir e vir de brasileiros para outros países, ou para o interior do Brasil. Com o crescente número de pessoas migrando entre classes sociais, uma economia estável e um poder aquisitivo relativamente maior, é cada vez mais frequente ver brasileiros engrossando as filas dos aeroportos para saciar antigos desejos de realizar viagens longas e inesquecíveis. Esse também era o desejo de uma família fronteiriça. 

Na delegacia 

Nesta semana, Aldo Fabian Amaya Cantisani compareceu na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento – DPPA, para relatar que, no dia 13 de setembro do ano passado, realizou a compra de três passagens para a França, na agência de viagens LCF Rodrigues, empresa com sede em Sant’Ana do Livramento, na rua Rivadávia Corrêa, centro da cidade. Segundo o comunicante, o valor pago pelas três passagens foi de R$ 6.103,00 (seis mil, cento e três reais). Em relato aos policiais plantonistas, Aldo Cantisani disse que, para surpresa do mesmo e sua família, ao chegarem no Rio de Janeiro, local de embarque para a França, não havia nenhuma passagem em seu nome.

De acordo com a ocorrência policial, Aldo diz ter ligado para a proprietária da agência, Tatiane Fagundes Rodrigues, e esta teria pedido que o mesmo aguardasse no aeroporto até que a situação se resolvesse. Ali permaneceram, no dia 29 de dezembro, data marcada para a viagem, até receber apenas duas passagens e não as três combinadas e pagas anteriormente. Acompanhado da esposa e do filho de dois anos de idade, que também precisava viajar, Aldo disse que ligou novamente para a proprietária da agência, e que ela pediu que fosse enviada uma autorização, em nome da empresa responsável pela viagem, para a compra de mais uma passagem no cartão de crédito (Itaucard) da vítima, prometendo que, assim que pudessem, devolveriam o dinheiro da passagem e dos gastos com hospedagem e hotel.

Aldo Fabian Amaya Cantisani salienta, ainda, que Tatiane, além de usar seu cartão na compra da passagem, também efetuou uma nova transação pela internet usando os seus dados, no valor R$ 830,00 (oitocentos e trinta reais), parcelada em dez vezes. Aldo Cantisani diz que a empresa foi fechada e que até o presente momento não tem informações sobre as proprietárias, duas irmãs que, segundo ele e o relato que consta na ocorrência policial, residem na Vila Atenas.

 

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