Delegacias de Polícia de Livramento estão sem prestadores de serviços de limpeza

Com a rescisão contratual estadual, lixo já começa a acumular e policiais estão tendo que realizar os serviços gerais

Policial teve que pegar na vassoura na manhã de ontem, para recolher lixo acumulado na entrada da DPPA

Policiais civis das delegacias de Sant’Ana do Livramento estão tendo que realizar verdadeiras limpezas, não na criminalidade, mas sim no lixo, que já começa a se acumular pela falta dos colaboradores que prestavam este tipo de atividade.

O problema que inicialmente parece não prejudicar o serviço diário da Polícia Civil, aos poucos está virando um transtorno, já que este tipo de órgão público tem uma circulação bastante intensa de pessoas diariamente.

Plantonista

Ontem (3) pela manhã, um dos plantonistas da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), o policial Alencastro Martins, comentou a respeito do assunto, enquanto varria o lixo acumulado na entrada do prédio. Martins destacou que um dos maiores problemas é, sem dúvida, o banheiro, o qual é muito utilizado, não somente pela equipe da delegacia, mas também pelo público em geral, que frenquenta a DPPA diariamente.

Atraso nos salários

Em Livramento, pelo menos seis funcionárias que prestavam o serviço de limpeza e outras funções gerais, acabaram perdendo o emprego. Elas estavam distribuídas na 12ª Delegacia Regional, Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) e 1ª Delegacia de Polícia Civil.

A notícia da rescisão contratual com a empresa de Uruguaiana ocorreu na última quinta-feira (29 de dezembro), mas os compromissos contratuais já não vinham sendo cumpridos há mais de dois meses, segundo informou uma das ex-funcionárias. “Os nossos salários estavam atrasados há mais de dois meses; não recebemos férias, nem o 13º salário. Trabalhamos até quinta-feira e ainda estamos aguardando este pagamento”, explicou a ex-contratada, que estava vinculada ao emprego há cerca de um ano.

Polícia Civil/RS

Segundo o setor de Divisão de Contratos e Convênios da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o contrato com a empresa prestadora deste serviço realmente foi rescindido na última quinta-feira e a decisão publicada no Diário Oficial de sexta-feira (30 de dezembro).

O setor informou que o cancelamento dos serviços ocorreu por problemas contratuais com a empresa com sede em Uruguaiana, e que ainda não há previsão de quando haverá a contratação de uma nova empresa, pois o serviço dependerá de licitação e concorrência pública.

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