Sindisaúde assina acordos para 8% de reajuste

Silvio Madruga, presidente do Sindisaúde

O Sindisaúde assinou acordo com seis empresas, na tarde de ontem, que configuram a convenção coletiva da categoria. Serão 8% de reajuste, retroativos à data base (maio). O cálculo consiste no repasse do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), correspondente à inflação dos últimos 12 meses, mais ganho real. “Não é o que esperávamos, mas o que se pode obter nesse momento”, avalia o presidente do Sindisaúde, Silvio Vidart Madruga, que, no entanto, comemora a retomada do diálogo com as empresas, após anos de conflitos.

Sindicalista há 26 anos, Silvio era vice-presidente e assumiu o sindicato após a morte de José Paulo da Silva, que esteve por 16 anos à frente da entidade. Nas eleições de 28 de outubro, irá disputar a presidência. Técnico em Enfermagem, ele integra os quadros da Santa Casa de Misericórdia, mas já esteve vinculado à antiga Casa de Saúde, hoje Centro Hospitalar Santanense (CHS). “Hoje, está se trabalhando uma nova linha administrativa no Sindisaúde, de negociação com todas as empresas, mantendo o diálogo. Quem define os acordos são os funcionários, nas assembleias, e não o presidente do sindicato”, assinala.

Após fechar o acordo com o CHS, a Nutrisan, a Movilcor, a Prontomed Assistência Médica, a Prontomed CTI e a Endoscopia Livramento, Silvio anuncia: “o sindicato espera que haja avanços para os trabalhadores nessas empresas. Que consigamos ter a liberdade sindical nessas empresas”. “Esperamos trabalhar para termos avanços nas negociações futuras. Para nós, esse reajuste significa melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores”, registra Silvio, que quer resgatar o quadro de sócios nas empresas.

O Sindisaúde é responsável hoje por 350 profissionais da área da saúde – nos mais diversos setores de consultórios, laboratórios, hospitais e clínicas. O acordo vale de maio de 2011 a maio do próximo ano.

 

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