Torres da Esperança
Acredito que não só eu, mas todos nós que residimos nesta cidade, quando viajamos por outras paragens – metade norte do Rio Grande do Sul – voltamos com ciúmes e nos perguntando o porquê de aqui as coisas não acontecerem ou de quando acontecerem, serem lentas, devagares, quase parando. Pois eu, José Vilmar, quando começei a vislumbrar o movimento da instalação das torres eólicas neste municipio, enchi-me de esperança, de alegria, porque vislumbrei nesse movimento, a chegada do progresso em nossa região. Derramei lágrimas de entusiasmo, as mesmas lágrimas que derramo em silêncio, ao ver nossa comunidade embarcando em ônibus que os levarão para a colheita da maçã e outras atividades que lhes renderão o necessário para as suas subsitências. Vejo nessas torres já instaladas e nas próximas que virão, o retorno de nossos filhos, nossas famílias, que são obrigadas a sair em busca de caraminguados pilas. Impressionam-me a passividade e a calmaria em relação ao assunto. Não vi grandes manifestações de júbilo pelo sucesso do último leilão que deverá aportar mais de R$ 500 milhões em investimentos locais. Deve ser, certamente, o pensamento do “já teve”, que tira o ânimo dos mais necessitados. Livramento, despacito no mas – como diz o paisano – vai retomando o nível de crescimento. Os ventos que sopram aqui, não são os mesmos que sopram lá. Mas os que sopram aqui, apesar de não serem os mesmos que sopram lá – metade norte do Rio Grande do Sul – com certeza já nos tiraram do ostracismo no qual muitos acreditavam que estivéssemos.
José Vilmar de Medeiros
CI 7059646005
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Acho q o desânimo do povo se relaciona em parte com a desconfiança quanto ao destino desse dinheiro. Será mesmo q os que detém o poder vão lembrar de favorecer a camada mais pobre da sociedade? É uma pergunta que só o tempo pode responder…
bem lembrado pelo conterraneo luis gustavo,o setor vinicola do rio grande esta de olho voltado pra livramento há muito tempo,mas o poder publico pouco se move para que empresas do setor possam de fato se instalarem,pois quando elas vão a livramento em busca de terras para investimentos os preços pedidos pelo hectar de terra vão às nuvens,e ai há desistencia e as empresas se vão para outras regiões,e assim criando uma visão negativa de nossa cidade,pois quando uma empresa precisa se instalar precisa ter uma infraestrutura minima para isso como estradas em boas condições,energia,agua etc…mas a respeito das eólicas parabens à todos que promoveram e trabalharam para que se tornasse realidade esse empreendimento.é como disse jose vilmar,no futuro poderemos vislumbrar algo melhor para livramento.estou fora há 10 anos,e ainda não consigo pensar em voltar,pois a cidade ainda não oferece nada para que isso ocorra.
PARABENS AO AMIGO JOSÉ VILMAR POR TER ABORDADO ESTE ASSUNTO,E NÃO PODEMOS ESQUECER A VINICOLA SALTON QUE ESTA EM FRANCO CRESCIMENTO E DANDO MUITOS EMPREGOS,HOJE CONTANDO COM 70 FUNCIONARIOS E O FRIGORIFICO, ISSO ESTA COM POUCA DIVULGAÇÃO PELA MIDIA, EU CALCULO QUE POSSAMOS COMEMORAR ESTES BONS VENTOS QUE ESTÃO DIRECIONADOS PARA NOSSA ALDEIA.