14 assusta o Bento Freitas, mas Brasil vira e vai à final

14 de Julho saiu na frente mas permitiu a virada

O 14 de Julho caiu. Mas não sem dar um susto no Bento Freitas lotado. A festa estava preparada. Mas antes da comemoração do time da casa,o Brasil, o 14 de Julho manteve grande parte do jogo os 12 mil torcedores xavantes calados, preocupados e nervosos. Deu Brasil ,de virada , 2 X 1, mas o Brasil só conseguiu comemorar no apito do árbitro. O 14 fez mais uma atuação madura e mesmo sem três jogadores importantes encarou o Brasil, foi melhor no primeiro tempo, quando venceu o jogo. Mas o Brasil mudou na etapa final. E com Marco Jonathan e Alexandre deu velocidade ao jogo e virou o placar. O 14 deixou a Taça Hélio Dourado jogando de igual para igual com o Brasil e sai de cena com toda a dignidade que merecem os vencedores.

O Brasil começou o primeiro tempo a 300 por hora e no primeiro minuto, Alex Amado cruzou, Yai defendeu e Moises se jogou na bola, mas não conseguiu empurra-la para o gol. 4min depois, Saletti arriscou de longe e Yai defendeu. Aos poucos o 14 foi ajustando a sua marcação e diminuindo o ímpeto do dono da casa, apoiado por 12 mil pessoas no Bento Freitas. Aos 9min, Foletti arrancou pelo meio e bateu a direita de Luiz Muller. Aos 18min, Eder Silva cruzou e Marcos Denner desviou para fora. Aos 20min, Marcos Paraná bateu falta e Yai seguro, defendeu. O 14, porém, já jogava de igual para igual e aos 21min, após falta em Michel no meio, veio o primeiro susto real no Brasil. Michel cobrou falta e Reinaldo concluiu livre de cabeça. A bola encobriu o goleiro Muller e bateu na trave. O 14 já era o dono do jogo e o Brasil via o crescimento do adversário Aos 30min, Lima chegou batendo a direita do gol. Aos 31min, porém, Reinaldo pressionou a defesa do Brasil e Luiz Muller teve que abandonar o gol para dar um chutão. Batendo de perna direita, que não é a boa, ele deu a bola no pé de Foletti, que dominou com a direita e bateu de esquerda para o gol vazio, 1 x 0 14, calando o Bento Freitas. O Brasil passou a errar passes e levantar bolas na área. Aos 40min, Michel puxou o contra ataque e demorou para tocar para Foletti, concluir na defesa. Já o Brasil só ganhou uma bola, das 12 que levantou para a área do 14. Denner concluiu, mas Yai defendeu.

Na etapa final, o técnico Rogério Zimermann mudou seu time. Tirou o centroavante Marcos Denner e Eder Silva e colocou os velozes Marcos Jonathan e o meia Alexandre. O Brasil passou a jogar pelos lados e em velocidade. O segundo tempo começou com pressão e aos 10min, Marcos Jonathan recebeu na frente da área, driblou o marcador e bateu de perna esquerda, no ângulo de Yai, empatando o jogo. Aos 16min, foi à fez de Alexandre enfiar uma bola para Alex Amado. Ele dominou no peito e virou batendo no canto do goleiro do 14, virando o placar para 2 x 1. O 14 passou a apostar num gol para chegar a final,enquanto o Brasil tratou de se fechar. Zimermann tirou o meia Marcos Paraná e colocou o volante Jonas para marcar Fernando Lima. O jogo continuou e o 14 seguiu buscando o segundo gol. O Brasil tratava de truncar o jogo e fazer o tempo passar. Com o apoio da arbitragem, que marcava todas as faltas e distribuía cartões amarelos para os jogadores do 14, o jogo se arrastou. Aos 40min, Reinaldo sofreu carga de Cirilo, dentro da área, mas Márcio Coruja mandou o jogo seguir. Michel ainda tentou surpreender Luiz Muller, na cobrança de falta para o goleiro colocou a escanteio. Aos 44min, Marcos Jonathan agrediu Fernando Lima, que revidou. O árbitro expulsou só o meia do 14, e revoltou os jogadores do Leão. Neste momento, os dirigentes do Brasil já escondiam as bolas, e invadiam o campo para não correr riscos. Na confusão, um brigadiano agrediu o atacante Foletti. Coruja apenas deixou o jogo recomeçar para concluí-lo e dar inicio a festa do Brasil, classificado. Aos jogadores do 14 restou lamentar a eliminação, apesar da atuação madura e decidida no detalhe. O capitão Alexandre e o atacante Reinaldo choraram no final da partida. O discurso do técnico Julio Batisti, no meio campo, agradecendo o grupo pelo trabalho e a dedicação, foi o desfecho de uma campanha vitoriosa do semifinalista da Copa Hélio Dourado. 

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