Depois de quatro anos, esperança de se restabelecer está mais próxima
Graças à matéria veiculada no Jornal A Plateia no início de maio, Suzana Ocanha conseguiu realizar cirurgia para retirada de prótese rejeitada
Após ter sofrido um acidente automobilístico em 2008 e passar por várias cirurgias sem sucesso, finalmente a dona de casa Suzana Ocanha conseguiu receber atendimento adequado para seu problema.
Atendida por médicos em um hospital da cidade de Rio Grande, foi realizada na paciente cirurgia para colocação de prótese no quadril, devido à gravidade da lesão. No entanto, a prótese foi rejeitada pelo corpo de Suzana, que acabou tendo uma reação infecciosa, obrigando-a a conviver com uma grande ferida na região da coxa, impossibilitada de caminhar. “O médico de Rio Grande só dizia que ia retirar a prótese, mas esse dia nunca chegava e eu sofria muito com dores”, detalhou Suzana.
Luz no fim do túnel
Após não aguentar mais sofrer com as dores e sem encontrar ajuda, Suzana e sua filha Débora recorreram à imprensa, como forma de que alguém desse voz ao seu pedido. “Depois que saiu a matéria no jornal, em seguida conseguimos consulta no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, onde, finalmente, dia 4 de agosto, minha mãe foi internada para a retirada da prótese que tanto a incomodava”, contou Débora Ocanha, filha de Suzana.
Segundo Débora, o transporte realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Sant’Ana do Livramento foi totalmente satisfatório, inclusive com acompanhantes de enfermagem, para que Suzana recebesse todos os cuidados necessários durante a viagem até a capital do estado.
Infecção
Por ter ficado vários meses com uma prótese mal colocada no quadril, Suzana acabou contraindo uma grave infecção, que mesmo após a nova cirurgia para retirada da mesma, obrigou-a ficar 89 dias internada, com tratamento a base de antibióticos. “Retornamos para Livramento somente no dia 1º de novembro”, explicou Débora.
Aparentando melhora significativa, Suzana agora aguarda os próximos seis meses, importantíssimos para sua plena recuperação, em que fará fisioterapia e criará nova cartilagem no local danificado. “O médico me explicou que preciso aguardar enquanto meu corpo cria cartilagem no local em que quebrou, para que o osso possa ficar forte e eu poder afirmar normalmente a perna no chão. Mas essa cirurgia foi um grande avanço, pois a prótese que tanto me incomodava foi retirada. Atualmente nem sinto mais dor”, finalizou.