GRÊMIO SEGUE NA LUTA

Disputar o título penso ser praticamente impossível. Antes de atingir a pontuação do Fluminense tem que passar também por cima do Atlético-MG, ou seja, tarefa dobrada além de depender de tropeços de terceiros. O discurso de Luxemburgo, dizendo que o time está “vivo” no Brasileirão é uma forma inteligente de manter o grupo focado, uma vez que o Vasco da Gama segue na cola do Grêmio e o São Paulo, que possuiu um time consistente, parece que embalou. Se o treinador declara que não tem mais chance, pode desmobilizar o ambiente e ser atropelado pelos dois mais próximos seguidores.

INTER ENXERGA G-4 DE BINÓCULOS

O Grêmio ajudou o Inter quando o lateral Pará cavou a expulsão de Neymar e mesmo assim o Inter deixou dois pontos na Vila Belmiro. Concordo que o time de Fernandão jogou quase destroçado por lesões de vários jogadores, mas para quem gasta R$ 9 milhões por mês na folha de pagamento do Departamento de Futebol, o mínimo que se espera é possuir reservas que possam dar conta do recado quando chamados a trabalhar. Buscar o contracheque no final do mês sem precisar fazer nada, qualquer um deseja.

POR FALAR NISSO…

Fernandão está enganado ao dizer que “o grande problema está sendo a nossa casa. Eu não vejo um empate fora de casa como sendo um mau resultado, desde que a gente vença em casa”. Com raríssimas exceções, empate ou derrota é quase a mesma coisa e na realidade atual do Inter, empatar fora será sempre mau resultado na medida em que o clube está oito pontos atrás do quarto colocado (Vasco da Gama). Basta ver que os cinco primeiros na tabela venceram, ou seja, a diferença só faz aumentar.

DESESPERO NO REBAIXAMENTO

A situação do “G-4 DO MAL” começa a se consolidar de forma dramática para alguns clubes. Atlético-GO e Figueirense já podem começar a planejar a pré-temporada visando a Série B em 2013. O Sport-PE é outro que dificilmente escapará da degola, pois além de mal posicionado, vem jogando muito pouco. A questão principal é o Palmeiras. Tem camisa e embalou duas vitórias após a saída de Felipão, mas está a seis pontos de distância do Coritiba, primeiro clube fora da zona do rebaixamento e justamente o adversário da próxima rodada. Se vencer o “coxa” pode começar a sonhar com o milagre. Se perder, acabou.

BRASIL AVANÇA POLITICAMENTE
Já foi o tempo em que qualquer ex-jogador de futebol ou cartola se “arrumava” numa eleição em cima da paixão e ignorância do povo. Marcelinho Carioca, de quem não compro um “jeans” esfarrapado, e o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, atolado em escândalos, ficaram de fora na capital paulista. Por sua vez, o povo carioca não reelegeu vereadora a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, que se não terminou de “quebrar” o time carioca, falta pouco. Dinho, UH Fabiano, Carlos Miguel e Príncipe Jajá também “rodaram”, assim como Dinei e Ademir da Guia em São Paulo e Andrade e Gonçalves no Rio de janeiro. Nem tudo está perdido neste país.

 

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