Acusado de homicídio é extraditado de Rivera para Livramento

Operação conjunta da Polícia Federal e Polícia Civil foi realizado esta semana, na fronteira do Brasil com Uruguai

O foragido foi encaminhado ao sistema prisional para o cumprimento da pena

A Delegacia de Polícia Federal, em Livramento, realizou esta semana mais uma operação de extradição de foragido no lado uruguaio da Fronteira da Paz.

Conforme informações policiais, a ação ocorreu na manhã de quinta-feira (4), quando foi colocado em prática o processo de extradição de um brasileiro condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato de uma mulher, ocorrido em 19 de março de 1999, no município de Cruz Alta, no Alto Jacuí.

O foragido foi preso em Rivera e trazido de volta ao Brasil.

A Polícia Civil do Estado apontou que o fugitivo estava morando no lado uruguaio.

A Justiça brasileira solicitou a inclusão do nome dele na lista de procurados da Interpol. Depois disso, o homem foi capturado pelas autoridades uruguaias e extraditado, desembarcando em Livramento.

O foragido será encaminhado ao sistema prisional para o cumprimento da pena.

Conforme a sentença judicial, o homem foi o mandante do assassinato de Edinara Cristina dos Reis, pagando seis mil reais a um comparsa pela execução do homicídio.

Conforme a Polícia Federal, a intenção era, na verdade, matar a tia da vítima, que residia no mesmo endereço.

O motivo do crime seria a disputa por terras.

Entrevista: Delegado Franco

A Plateia: Como teve início o processo de extradição do acusado?
Delegado: A partir da notícia de que estava em Rivera, foi publicada uma Difusão Vermelha, a pedido do juiz de Cruz Alta, e então ele foi preso. A partir disso, a Justiça requereu a extradição.

A Plateia: De que forma a Polícia soube sobre o paradeiro do foragido?
Delegado: A partir de uma notícia da Polícia Civil, que recebeu informações de pessoas que o conheciam e o viram naquela cidade.

A Plateia: Quanto tempo ele estava refugiado em Rivera?
Delegado: Há quase dez anos.

A Plateia: De que maneira transcorreu a operação?
Delegado: O recebimento do extraditando ocorreu na polícia Uruguaia, em Rivera. Após, formalizamos alguns procedimentos na Delegacia em Livramento e o conduzimos para o presídio, onde foi feita a entrega. Uma equipe da Polícia Federal veio de Porto Alegre e uma da Polícia Civil veio de Cruz Alta.

A Plateia: Qual foi o momento mais delicado para a execução da extradição?
Delegado: A operação foi tranquila, não houve incidentes. Entretanto, é de se ressaltar que a escolta de presos é sempre um risco e constitui um momento delicado da operação.

 

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