Feira Municipal de Ciências e Matemática é avaliada por comissão da UFPel

Os melhores trabalhos concorrerão a nível estadual, no fim do mês

Diversos trabalhos das escolas municipais foram apresentados na manhã de ontem, no Ginásio MalletVIVIANE TELELS/AP
Diversos trabalhos das escolas municipais foram apresentados na manhã de ontem, no Ginásio Mallet

Aequipe da supervisão da Secretaria Municipal de Educação selecionou os melhores trabalhos e os levou para a Feira Municipal de Ciências e Matemática, realizada na manhã de ontem, no Ginásio Marechal Mallet. Participaram da feira, trabalhos de turmas de diferentes níveis, desde educação infantil, anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.

O foco dos trabalhos foi a biodiversidade e meio ambiente, que, segundo a secretária municipal de educação, Vera Machado, são temas muito importantes na atualidade. “Quando as pessoas falam da qualidade da educação municipal, estão falando da qualidade dos trabalhos dos alunos e professores. Podemos perceber, então, nesta grande feira, a participação maciça das escolas, e que a qualidade se reflete na escolha de trabalhos oriundos das instituições municipais para serem apresentados a nível estadual em Pelotas”, destaca Vera Machado.

A comissão julgadora da Fecimes (Feira de Ciências e Matemática da Metade Sul) – da Universidade Federal de Pelotas – esteve presente no local, selecionando os melhores trabalhos, que serão apresentados no dia 29 de setembro, na cidade de Pelotas. Segundo o coordenador regional da Fecimes, Paulo Romeu Gonçalves, todas as cidades da região são visitadas em suas feiras municipais de ciências e matemática, oportunidade em que serão selecionados os melhores trabalhos para serem apresentados a nível estadual, em Pelotas. “Inclusive, ano passado, uma turma de EJA da Escola Professor Dias foi a grande vencedora em Pelotas, com um trabalho sobre sustentabilidade”, destaca a secretária municipal de educação. Os alunos vencedores receberam bolsas de iniciação científica Junior, pelo CNPQ. Atualmente, existem 12 bolsistas pelo programa. De acordo com o coordenador, os trabalhos premiados no ano passado em Pelotas estão indo para Recife, em outubro deste ano, participar da feira nacional.

“Temos visto que cada vez mais os municípios vêm mostrando seus trabalhos e melhorado ano a ano. Uma das coisas que levamos em consideração é que esses trabalhos representem os projetos dos professores também. Pelo que vimos ano passado, esse ano já melhorou bastante. Surpreendeu-me o fato de que a totalidade das escolas fez feira de ciências em sua própria instituição para selecionar os trabalhos que vieram para cá, o que mostra que a escola não saiu em busca de uma tarefa específica para esta avaliação”, avalia o coordenador regional da Fecimes.

Os avaliadores da Fecimes levam em consideração desde a apresentação da ideia, criatividade, adequação com o nível da série em relação ao conteúdo, se o trabalho ficou restrito à sala de aula ou atingiu a escola e especialmente ultrapassou os muros da instituição e atingiu a comunidade, dando transparência aos conceitos trabalhados pelos professores.

PERSONAGENS DA FEIRA

Samuel (à direita) conta que adorou fazer esse trabalho e espera usar um pluviômetro em casa.

Adequação à realidade

O trabalho apresentado pelo aluno Samuel da Silva, 12 anos, e seus colegas, da Escola Dr. Rafael Vieira da Cunha, procurou levar sua contribuição à comunidade em que vive. Os alunos falaram sobre o índice pluviométrico e suas implicações, ou seja, como medir o nível de chuvas e se foi suficiente ou não. “Podemos medir quanto choveu através do pluviômetro, como os utilizados pelos meteorologistas. Mas nós mostramos um mais simples, feito com garrafa pet”, explica Samuel.

Segundo o professor Maicon Sousa Mota Silvestre, que orientou os meninos, o trabalho foi desenvolvido em duas semanas e procurou adequação à realidade dos alunos. “Esse tema vem a calhar para a atividade que os alunos costumam desenvolver, uma vez que boa parte das famílias dos alunos é de agricultores e pecuaristas. O assunto abordado também tem como princípio a atividade que eles costumam exercer”, destaca o professor.

 

Alunos da Escola Paulo Freire falaram sobre alimentação saudável

Escola Paulo Freire apresenta trabalho realizado na disciplina de espanhol

A Escola Municipal Paulo Freire teve mais um diferencial na apresentação de seu trabalho na Feira Municipal de Ciências e Matemática. Todo o trabalho foi desenvolvido na disciplina de Língua Espanhola. O tema desenvolvido pelos alunos das sétimas e oitavas séries foi “El Buen Funcionamento del Cuerpo Humano”. Segundo a professora da disciplina, Zoila Patricia Repetto, o tema foi escolhido juntamente com os alunos e o principal objetivo é ajudá-los a manter uma alimentação saudável. “Procuramos valorizar o que é produzido na comunidade como forma de aliar ao cardápio alimentos mais saudáveis”, destacou a professora.

 

 

 

 

 

 

Conferência São Vicente de Paulo fala sobre reciclagem

Os alunos Isabelli Marques Silveira e Mateus Oliveira Rodrigues com a professora Marcia Rosângela Alves

Os alunos do pré A da Escola Conferência São Vicente de Paulo apresentaram trabalho sobre a coleta seletiva do lixo, no qual os alunos aprenderam a separar o lixo, entre papel, metal, vidro e plástico. Depois de recolhido, os alunos reutilizaram o material para fazer brinquedos e trabalhos manuais, através do slogan: “Você separa, a natureza agradece”. De acordo com a professora Marcia Rosângela Alves, o objetivo principal do trabalho é conscientizar as crianças sobre a preservação do meio ambiente. “Apesar de ainda não saberem ler, os alunos já sabem separar o lixo reciclável de acordo com a cor de cada lixeira”, diz a professora.

 

 

 

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