Bancários decidem sobre a greve, nesta quarta-feira

Assembleias no fim da tarde mobilizam sindicatos de todo o País

Greve que ocorreu na mesma época, no ano passado, trouxe vários prejuízos à população

O s bancários se preparam para mais uma greve nacional da categoria. Após diversas rodadas de negociações frustradas com a Fenaban (Federação Brasileira de Bancos) e as direções dos bancos públicos, assembleias gerais serão promovidas em todo o País, a partir das 18h de hoje, quando bancários decidirão sobre a greve que tem previsão de início para o dia 18 de setembro. Os dirigentes sindicais de Livramento afirmaram que todos os funcionários foram convocados a participar, aqui na cidade, da Assembleia que acontecerá de forma simultânea em todo o Brasil.

Desde o início da Campanha Salarial 2012, a categoria apostou no diálogo com os banqueiros, insistindo nas prioridades que integram a minuta de reivindicações. O processo de negociação deste ano foi antecipado, visando dar mais profundidade aos debates sobre os temas econômicos e os relacionados a condições de trabalho. A última rodada de negociação com a Fenaban ocorreu na terça-feira, 4 de setembro, e durou menos de meia hora. Na ocasião, a Fenaban limitou-se a manter a proposta inicial apresentada, baseada no reajuste de 6%, que já havia sido rechaçado pelo Comando Nacional.

Desde a semana passada, a Contraf/CUT e o Comando Nacional têm enviado várias cartas às direções de bancos públicos e privados, reivindicando a retomada das negociações. Nos documentos, o movimento sindical reafirma a disposição da categoria para retomar as negociações e a mobilização para a greve nacional, a partir do dia 18 de setembro, caso os bancos mantenham a intransigência. 

Principais reivindicações dos bancários 

* Reajuste salarial de 10,25%;

* Piso salarial de R$ 2.416,38;

* PLR de três salários, mais R$ 4.961,25 fixos;

* Plano de Cargos e Salários para todos os bancários;

* Elevação para R$ 622,00 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição;

* Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade;

* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral;

* Mais segurança;

* Igualdade de oportunidades.

 

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