III Feira Binacional do Livro começa a tomar forma

Organizadores do evento iniciam a preparação dos monitores voluntários do Curso de Letras da Urcamp 

Marta Pujol falando aos acadêmicos do Curso de Letras da Urcamp, no dia 24

Após cinco meses de reuniões, a fase operacional da III Feira Binacional do Livro começa a ser colocada em prática. Na sexta feira, dia 24, ocorreu o primeiro encontro com os alunos do curso de Letras da Urcamp que estão entre os monitores voluntários da Feira Binacional. A noite fria não diminuiu a motivação dos mais de 10 estudantes, que se empolgaram com os relatos da secretária executiva da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Pujol, convidada pela coordenadora do Curso de Letras, Idene Mariano Godois, para realizar a reunião.

O histórico e a função social do evento, programado para acontecer de 25 a 28 de outubro, no Parque Internacional, foram os principais assuntos abordados pela secretária executiva. “A vida de vocês não vai ser a mesma depois da feira”, iniciou Pujol, referindo-se à variedade de assuntos e pessoas que por lá passam e que acabam por trazer mais conhecimento à Fronteira.

Antes mesmo de detalhar as funções exercidas pelos monitores, já era possível perceber a representatividade que o evento possui para a área da cultura em ambas as cidades. Afinal, a III Feira Binacional já nasce com a obrigação de manter o sucesso das duas edições anteriores, devido ao número crescente de pessoas nelas reunidas. Só no ano passado, cerca de oito mil visitantes circularam no local.

Além dos participantes da Urcamp, outras instituições, como a Unipampa, deverão apresentar voluntários. Até a data da Feira Binacional, o grupo vai ser preparado por meio de reuniões. Cabe a eles saber informar ao público sobre a estrutura da feira, a programação completa, instituições participantes, autores e obras em lançamento. Os monitores também integram a fase de divulgação do evento, realizada sempre com criatividade. No ano passado, eles vestiram roupas de personagens de histórias e foram às ruas convidar a população a conferir a estrutura montada no Parque Internacional.

Segundo Pujol, quem trabalha pela Feira pode também sugerir incrementos ao evento. “Vocês têm que sentir que a Feira é de vocês e que a realidade local pode ser transformada a partir de vocês”, concluiu Pujol, que assumiu a missão de colocar a Feira Binacional em funcionamento ainda em 2010, quando foi procurada pelas quatro autoras do projeto da Feira Binacional do Livro, alunas da Unipampa.

No fim de mais de uma hora da reunião, ocorrida no Salão de Atos da Urcamp, surgiram sugestões sobre as atividades da feira, incluindo a possibilidade de divulgar o evento em outras cidades da região, cogitada por Idene Godois. Mas um ponto de convergência entre os professores presentes e estudantes foi a necessidade de estimular eventos desse nível na Fronteira. “Quando as crianças recebem o incentivo à leitura desde pequenas é mais fácil criar o hábito de ler, e a feira, além de estimular as pessoas nesse sentido, também é um espaço para divulgar produções e autores”, concluiu a acadêmica Bianca de Almeida.

 

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