Relatório parcial indica baixa na mortalidade de cordeiros
As condições climáticas desfavoráveis, com predomínio do frio e da alta umidade, reduziram as condições nutricionais do rebanho ovino, especialmente os mantidos exclusivamente em campo nativo.
Cordeiros têm registrado baixo índice de mortalidade no período, segundo informativo
A redução da qualidade e a quantidade das forrageiras nesta época do ano afeta de maneira mais severa as ovelhas que recém pariram os cordeiros ou que se encontram no período final de gestação, conforme a Emater. Apesar das condições climáticas desfavoráveis em grande parte das regiões produtoras de ovinos, o estado sanitário do rebanho ainda é satisfatório, porém, exige cuidados especiais em relação à incidência de verminoses e problemas de casco.
Conforme o Relatório Informativo Conjuntural da Emater desta semana, nas Regiões Sul, de Bagé, e da Fronteira Oeste, o processo de parição está em andamento, apresentando baixo índice de mortalidade de cordeiros, mas a ocorrência de frio e geadas indicam que são necessários cuidados especiais com o rebanho de cria quanto à alimentação e aos abrigos. O nascimento de cordeiros deverá ir até setembro. Estão sendo realizados os trabalhos como esquila pré-parto, vermifugação, vacinação contra clostridioses e providência de abrigos. Na Região de Santa Rosa, está praticamente finalizado o período da parição. O preço dos ovinos para o abate variou entre R$ 4,00 e R$ 4,20 kg/vivo na Região Norte do Estado, especialmente de cordeiros, cuja oferta é muito reduzida.
Os preços pagos aos ovinocultores na Zona Sul do Estado foram: – capão: R$ 3,60 kg/vivo e R$ 7,00 na carcaça- cordeiro: R$ 3,00 a 4,50 /kg vivo (30 dias); – cordeiro Marfrig: R$ 9,00 carcaça + bonificação de 10% a 15%, conforme a qualidade da mesma; – ovelha: R$ 3,50 kg/vivo (30 dias); – lã cooperativa: – Corriedalle – Cruza 1 – R$ 7,50 kg/velo; – Ideal – Prima A – R$ 9,50 a 10,00 kg/velo; – Merina – R$ 11,00 a R$ 12,00 kg/velo.
Notícias Relacionadas
Loading ...
