PTB não define candidato a vice

Convenção do PTB, na sede partidária, ontem à noite, definiu Charopen como candidato a prefeito em meio a expressivo público, porém, nome do vice ainda não está definido pela agremiação política

Até o fechamento desta edição, a convenção do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), iniciada na noite de ontem, mostrava que os convencionais ainda não estavam totalmente convencidos a respeito da melhor estratégia para a disputa. Às 21h30, era clara a definição: os debates se estenderiam. O nome do vice para compor a majoritária não saiu.

De confirmação, apenas a candidatura de Solimar Ico Charopen, permanecendo em aberta a questão do vice, cujo nome deverá ser, finalmente, definido nesta sexta-feira, 29, ou, mais precisamente, em evento a ser realizado no sábado, permanecendo o status de convenção, porém, com a ata convencional permanecendo em aberto.

Em relação ao vice, pelas manifestações em plenário das principais lideranças, as opiniões eram diversas.

Na realidade, o PTB ainda não tinha um caminho definido em relação ao vice no momento do início do trabalho convencional e à composição, situação que poderá ser definida hoje ou, no limiar do esgotamento do prazo: sábado, 30.

Entre os caminhos existentes – todos no campo da possibilidade, alguns não chegando ao estágio de probabilidade – estavam em análise: que o partido tivesse um pré-candidato a vice de sua própria grei – como Doralício Macedo Lopes, um dos cogitados ou outro nome das fileiras petebistas -, oficializasse uma coligação com o PSC, aceitando o nome de André Pinheiro como vice; aguardasse a definição do PSDB – que estava em reunião, em sua sede, naquele mesmo momento e realiza sua convenção nesta sexta. Acentua-se a expectativa para esta sexta-feira, da mesma forma que permanecem os rumores de que o PSC, caso não houvesse a aceitação do nome de Pinheiro a vice de Charopen, os socialistas cristãos não mais apoiariam a legenda do PTB.

De prático, outra definição: a de que a espera tem sido a tônica e, ao mesmo tempo, a estratégia no cuidadoso jogo de xadrez pré-eleitoral, em que pese o prazo tornar-se cada vez mais escasso. Aguardo também é a realidade para, pelo menos, outros 4 partidos, além do PTB: PSC, PSDB e PSB e DEM.

Sem falar nos eleitores.

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