Secretário executivo e gestor de Projetos da Kopp esclarecem dúvidas de condutores
Entrevista aconteceu ontem, no programa Canal Livre da RCC FM e teve destaque na grande participação dos ouvintes
Com o objetivo de sanar o maior número de dúvidas de todos os condutores da cidade, foram convidados a participar do programa Canal Livre da RCC FM, o Secretário Executivo de Trânsito, Adroaldo Barreto, principal envolvido com a colocação das lombadas eletrônicas na cidade, e o Gestor de Projetos da Kopp, Jeferson Blank. Eles esclareceram questões pontuais e responderam o maior número possível de questões dos ouvintes, que interagiram de forma expressiva com os convidados e também com o apresentador do programa, o repórter Henrique Bachio.
Apesar de estarem sendo feitos os últimos ajustes, a intenção é de que as pessoas comecem a agir como se os equipamentos já estivessem em atividade, destaca o secretário Adroaldo Barreto. “Nesta semana, os equipamentos estão sendo aferidos por uma equipe técnica do Inmetro e, após este trabalho, será emitido um laudo técnico dando conta da precisão dos equipamentos. Nós temos constatado um grande número de condutores passando pelos locais de verificação em velocidade acima do permitido para a via”, completa. Ele acrescenta que deve haver um cuidado em todas as vias por parte dos condutores, na questão de manter seus veículos dentro de uma velocidade prudente para que se evite acidentes, independente da fiscalização eletrônica ou não. “As pessoas devem exercer a direção defensiva”, afirma. Os questionamentos a seguir, foram respondidos pelos entrevistados:
Canal Livre – Em relação à operacionalidade, o que detecta este tipo de equipamento?
Jeferson Blank – O equipamento mede a velocidade a partir de três sensores que estão instalados no asfalto, que calculam a velocidade média do veículo. O equipamento tira uma foto traseira do veículo, pega placa de carros, motos, ônibus e caminhões. Ele tem um perfil magnético e consegue reconhecer se o veículos que está passando é um carro ou uma moto, ônibus ou caminhão.
Canal Livre – Existem locais que podem ser considerados como ponto cego?
Jeferson Blank – Por enquanto, existem estes locais sim, mas já estamos trabalhando para identificá-los e colocar tachões ali. O trabalho com o Inmetro termina hoje à tarde (ontem), e iniciaremos a colocação dos tachões, que seria o estreitamento da via nestes locais onde não é possível fazer o registro. Eles servirão, inclusive, para proteger os pedestres, porque evitará que os motoqueiros passem no local rente à calçada.
Canal Livre – Em frente ao BIG, existe além da lombada eletrônica, um semáforo. É necessário que os dois estejam no local?
Adroaldo Barreto – Já existe a previsão de retirada da sinaleira daquele local, no momento em que estiver funcionando o equipamento. Naquele local específico, poucas pessoas respeitam a sinalização, então pretendemos colocar no local um agente, que irá fiscalizar o trânsito e o bom andamento do mesmo.
Canal Livre – Qual a divisão correta entre os valores arrecadados em cada uma das infrações registradas?
Adroaldo Barreto – Em um local que marca 40km/h como limite, se um motorista passar a 48km/h, que excede os 7km/h de tolerância, estará cometendo uma infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira. Acima de 56km/h até 67km/h, passa a ser uma infração grave, que são cinco pontos na carteira e multa no valor de R$ 127,69. Acima de 68km/h, passa a ser uma infração gravíssima, são sete pontos na carteira e uma multa no valor de R$ 191,54 multiplicado por três, chegando a R$ 574,67, isso tudo especificado dentro da resolução 396 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito. Mas questões mais exatas podem ser esclarecidas diretamente com a Secretaria da Fazenda do Município.
Canal Livre – Se dois veículos passarem por um local de verificação ao mesmo tempo, os dois serão registrados pelo sistema, caso vierem a passar acima da velocidade permitida?
Jeferson Blank – Na verdade, onde a faixa é de mão dupla não teria problema, pois onde existem estes locais, há também um pardal que monitora as duas vias. Mas este problema será resolvido com a colocação dos tachões, que obrigará os veículos a passarem um por um pelo local.
Canal Livre – Em locais onde as árvores encobrem as placas de sinalização, qual é a solução que pode ser tomada?
Adroaldo Barreto - Nós temos seguidamente pleiteado junto à secretaria de serviços urbanos e não só no casos dos equipamentos eletrônicos, como das placas de sinalização, quando estão encobertas por alguma árvore, solicitamos à referida secretaria que realize uma poda preventiva. A palca tem que estar visível ao condutor.
Canal Livre – Qual é o período de tempo para que o serviço seja definitivamente implantado em nossa cidade?
Jeferson Blank – O Inmetro leva de sete a dez dias para confeccionar os laudos, que serão enviados para a empresa. Depois disso, daremos o encaminhamento da documentação para a prefeitura de Sant’Ana do Livramento. A data definitiva ficará a critério da Prefeitura Municipal.
Adroaldo Barreto – No mês de julho, pretendemos estar com o serviço ativo. Não convém precisar uma data exata, mas do mês de julho não passa.
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Abaixo, os quadro contemplam as duas principais questões que deverão envolver o assunto nestes próximos dias: são eles a tabela para enquadramento infracional e a tabela de valores referenciais de velocidade. Por eles, nossos leitores poderão ter ideia do que pode vir a ser uma infração de trânsito e quais as suas penalidades. Lembramos que, no caso de uma infração gravíssima, em caso de velocidade excessiva (20% acima da máxima nas rodovias ou 50% nas ruas), além da multa e dos pontos perdidos, o motorista terá suspenso seu direito de dirigir. Circular sobre as calçadas, canteiros e acostamento gera multa de R$ 574,61.
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