Domingo, 20 de maio de 2012

Presidente Dilma intima operadoras de telefonia para solucionar zona morta

Iniciativa responde provocação feita pela senadora Ana Amélia Lemos sobre situação na fronteira

Sérgio Oliveira destacou a importância do trabalho realizado pela Senadora Ana Amélia Lemos

A informação foi divulgada ontem, pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Livramento-ACIL, Sérgio Oliveira, após receber telefonema do gabinete da senadora Ana Amélia Lemos, do PP: a presidente Dilma Rousseff já estabeleceu prazo para que as operadoras de telefonia apresentem um plano para solucionar definitivamente os problemas de comunicação enfrentados por usuários em diversas localidades no País, entre os quais o trecho entre Sant’Ana do Livramento e Quaraí, conhecido como “zona morta” de telefonia. O problema foi abordado por Ana Amélia na Tribuna do Senado Federal, na última segunda-feira. Ela levou ao conhecimento dos senadores uma reivindicação feita pelo grupo de Mulheres Ruralistas de Livramento, entregue a ela no fim de semana passado, quando participou de encontro regional de seu partido na Câmara de Vereadores.

Ao relatar o problema enfrentado pelos produtores rurais e moradores da região, que ficam realmente sem sinal para comunicação por telefone, a Senadora gaúcha disse esperar que a Presidente Dilma tivesse com essa questão a mesma ação que teve em relação às obras no estádio Beira Rio, em Porto Alegre, que se encontravam paradas em razão de problemas burocráticos. O pronunciamento repercutiu no Palácio do Planalto. Segundo informou a assessoria da Senadora, a presidente Dilma conclamou as empresas operadoras de telefonia por medidas para solucionar o problema.

“Acima dos partidos políticos, temos que colocar os interesses de Livramento. Fica mais uma vez evidenciada a importância de representantes sérios e realmente identificados com a nossa comunidade, para que possamos encaminhar sempre com eficácia maior as nossas demandas”, comemorou Sérgio Oliveira.

O controle na prática

Estilac e o advogado Calico Grisólia, em Livramento

Além da contribuição efetiva no controle da gestão pública, o Tribunal de Contas do Estado também exerce um papel importante ao estimular, através de suas recomendações, a melhora na qualidade administrativa. O voto do conselheiro Estilac Xavier sobre auditoria na área de educação infantil em Livramento, aprovado por unanimidade pelo Pleno do TCE, na última quarta-feira, durante interiorização realizada no ginásio da Unipampa, é um exemplo claro disso. Ele sugeriu a criação de indicadores para medir os avanços nessa área, e a sugestão foi imediatamente acolhida pelos professores Camila Furlan, coordenadora do curso de Gestão Pública da universidade, e Jeferson Goulart, titular da cadeira de Auditoria Governamental, que articularam um trabalho interdisciplinar, no qual os acadêmicos vão criar e indicar os indicadores recomendados por Estilac. É uma contribuição prática e efetiva.

Especiais

A APAE de Livramento entrou na mobilização nacional pela aprovação do Destaque 38, apresentado à Comissão Especial do Plano Nacional de Educação, para manter expresso no texto da Lei a manutenção das escolas especiais. O PNE deve ser votado no dia 23. A APAE sugere o envio de e-mails aos 28 deputados da Comissão Especial do PNE, pedindo a aprovação. No site www.apaebrasil.org.br é possível encontrar os nomes dos deputados.

Participação resgatada

A propósito do tal panfleto que circula na cidade, com os nomes dos vereadores que votaram contra o aumento das taxas de água, o então vereador Dagberto Reis lamenta o “esquecimento” de seu nome, já que foi o primeiro a declarar o voto na Tribuna da Câmara com posição contrária ao reajuste, apesar da presença de dezenas de funcionários do DAE que estavam no plenário para pedir a aprovação da matéria. Dagberto recorda que tentou articular com a Administração o fracionamento do aumento, levantou números, conversou com técnicos do DAE e chegou à conclusão de que era possível um aumento em duas parcelas, naquela ocasião. Sua proposta não foi levada em consideração, razão pela qual votou contra o aumento, junto com os vereadores Claudio Coronel e Carine Frasoni. Aliás, ele foi o autor da emenda à Lei Orgânica que não permite que o DAE seja transformado em PPP sem autorização da comunidade, através de uma consulta popular.

 

 

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