Atuar nas famílias. Meta dos profissionais do CRAS do Prado, que já confere resultados

Para a psicóloga Rosélli Ortiz e a assistente social Sivia Pavanelo, a proximidade com as mulheres e os trabalhos em grupo são ferramentas poderosas para mudar realidades

A psicóloga Rosélli Ortiz (e) e a assistente social Silva Pavanelo (d)

“Vamos incluir nos grupos de orientação as famílias que vêm para nós através das escolas ou mesmo dos postos de saúde. Assim, trabalhamos as questões de relacionamento entre pais e filhos, sexualidade, sintomas de depressão, enfim, problemas próprios das mulheres. Por isso, optamos por iniciar com um grupo de mulheres e depois vamos chamar os idosos”. A afirmação foi feita na tarde de ontem, pela psicóloga Rosélli Ortiz e pela assistente social Silvia Pavanelo, ambas lotadas no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, do Prado. Em uma conversa que durou pouco mais de quarenta minutos, as metas, objetivos e foco do trabalho, direcionados a prestar e apresentar formas mais confortáveis de viver e de enfrentar as batalhas do cotidiano, foram apresentadas de forma didática por quem integra o pelotão de frente no combate às desigualdades. “As mulheres precisam perder a visão de que não podem participar de determinadas atividades. Algumas que vêm aqui no CRAS, nunca tiveram acesso a uma Psicóloga, por exemplo, e o que estamos fazendo é repassar informações. Elas poderão, a partir deste trabalho, mostrar que as pessoas têm potencial. Não é porque as pessoas estão hoje em uma situação de pobreza, de desemprego, que as coisas não possam ser mudadas. Aqui, trabalhamos a auto-estima das pessoas”, frisou Silvia Pavanelo. De acordo com a psicóloga Rosélli Ortiz, o local é uma ferramenta que serve para diminuir as distâncias entre as pessoas. “Quanto mais nos aproximamos da realidade, é que podemos medir a demanda que temos. Nosso serviço de referência é a orientação e apoio Sócio-Familiar, mas os cursos são uma consequência”, explicou. Em breve, o CRAS do Prado, coordenado por Ademir Oliveira, deverá se mudar para um novo local, ainda na avenida Saldanha da Gama. De acordo com o coordenador administrativo, o local novo terá um espaço mais amplo e poderá atender a um número maior de pessoas.

Os cursos que comumente são ofertados no local também deverão permanecer suspensos pelo próximos dias, até que toda a mudança seja providenciada para o novo local. “O trabalho dos grupos terá, sim, a sua continuidade. Paramos agora somente em função da mudança. O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social – vem trabalhando com grupos de mulheres, nos quais a equipe técnica, composta por assistentes sociais e psicóloga, realizam atividades de orientação e apoio sócio-familiar. Este CRAS fica localizado no bairro Prado, pertencente à Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social. Nestes grupos, são realizadas atividades com o objetivo de fortalecer vínculos familiares, sociais e comunitários. A equipe técnica busca alcançar este objetivo, abordando temas como: relacionamento entre pais e filhos, autoestima, saúde da mulher, entre outros”, explicou Silvia Pavanelo.

Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com

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