Reflexo da estiagem ainda é incidente na atividade leiteira

Atividade leiteira: alimentação dos animais ainda não é adequada e produção é baixa

Os números mostram que o reflexo da prolongada estiagem que assolou o Estado continua afetando atividades agropecuárias das diversas regiões, especialmente na atividade leiteira. Nesta estação do ano, com a redução das temperaturas e da luminosidade, as pastagens de verão anuais e perenes em fim de ciclo apresentam pequenas taxas de crescimento, e as de inverno que foram recentemente implantadas estão em fase de germinação e/ou início de desenvolvimento, não permitindo o pastejo direto dos animais.

Nessas condições, de modo geral, é muito baixa a oferta de alimentos volumosos para os animais, esse período é denominado de “vazio forrageiro”, sendo necessária a complementação nutricional com alimentos processados na propriedade ou adquiridos no mercado. De modo geral, os produtores estão usando mais alimentos concentrados (rações e/ou farelos), assim como silagem e feno para alimentarem os animais, aumentando os custos de produção da atividade. Em alguns municípios da região norte do Estado, continua o abastecimento de água para os animais e consumo humano, por meio de caminhões pipas. No período, os preços por litro de leite recebidos pelos agricultores variaram de R$ 0,62 a R$ 0,98.

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