Proprietário de bolicho é morto com um tiro durante latrocínio, no Pedregal
A vítima de 77 anos de idade, conhecido como Xiruca, foi encontrado caído dentro de casa
Após abandonarem o veículo da vítima, os acusados tentaram se esconder às margens da estrada, mas foram presos pelas guarnições policiais que cercaram a localidade
Quatro indivíduos, entre eles três adolescentes e um maior de idade, foram presos em flagrante, na tarde de ontem (25). Eles são acusados de participarem de um latrocínio ocorrido em um “bolicho de campanha”, na localidade conhecida como Pedregal, na Estrada do Passo da Guarda, a cerca de 50 km da região central de Livramento.
A vítima, Advandar Flores Nobre, de 77 anos, conhecido pela alcunha de Xiruca, era proprietário do estabelecimento que levava o seu nome. O bolicho ficava distante cerca de 10 km da BR-293, e era bastante conhecido na região.
Segundo informações policiais e dos próprios acusados, o grupo que reside na vila Santa Rosa e na vila Safira foi até o endereço onde residia a vítima, com intuito de cobrar uma desavença e para furtar as mercadorias do comércio.
Durante o furto, um dos adolescentes, de 17 anos de idade, residente na vila Safira, encontrou uma arma longa, calibre .28 e acabou efetuando o disparo contra a cabeça da vítima, que morreu na hora. Assustado com o desfecho do ato criminoso, o grupo resolveu roubar também o veículo da vítima, um Fiat/Fiorino, prata com placas de Livramento, o qual teve que ser abandonado na estrada por problemas mecânicos.
Polícia encontrou com os acusados os objetos roubados da vítima
Ainda na estrada e de posse de vários objetos roubados do bolicho, além de uma ovelha, os indivíduos tentaram pedir ajuda para uma pessoa que vinha passando no sentido contrário da estrada, mas não desconfiavam de que se tratava do sobrinho-neto da vítima. Ele reconheceu o veículo do avô e descolou-se imediatamente para sua residência, onde o encontrou já sem vida.
O neto, então, acionou a Brigada Militar e, por consequência, os demais órgãos de segurança pública, como Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal-PRF e Polícia Federal, que montaram um cerco com vários policiais até localizarem os suspeitos, que foram descobertos escondidos às margens da estrada, em um matagal.
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