Polícia ainda busca informações para identificar suspeitos do crime dos taxistas

Subchefe da Polícia Civil esteve em Livramento e reiterou que equipes locais receberão todo o apoio possível para esclarecer o triplo homicídio

Subchefe da Polícia Civil, Enio Gomes de Oliveira; delegado regional Eduardo Sant’Anna Finn e delegado da DPPA, Roger Bittencourt Tavares

O delegado Enio Gomes de Oliveira, subchefe da Polícia Civil do RS, esteve nesta sexta-feira (5), em Livramento, para participar do III Encontro de Delegados da Polícia Federal, que ocorreu na Casa do Advogado, sede da Subseção da OAB/RS, mas principalmente para acompanhar de perto as investigações sobre o triplo homicídio dos taxistas em Livramento, ocorrido no dia 28 de março.

Segundo ele, o caso está intrigando a Polícia em todo o Estado, pela forma como ocorreu e por outro triplo homicídio, ocorrido alguns dias depois, em Porto Alegre. “Merece toda a atenção do Estado, que realmente está sendo dada. A investigação é tratada de forma a não descartar nenhuma hipótese. As investigações estão avançando, em Livramento, minuto a minuto”, disse o subchefe.

Oliveira também lembrou que a Polícia local recebeu o reforço de mais um delegado, para que o serviço diário da cidade não atrapalhe as investigações destes homicídios. “As investigações estão sendo realizadas pelos delegados da cidade mesmo”. 

Regional

Já o delegado regional, Eduardo Sant’Anna Finn, destacou que nada está sendo descartado no momento. “Tudo está sendo investigado, desde as imagens, e as informações estão sendo checadas, tudo é uma possibilidade. A ação de um psicopata? Acredito que seja pouco provável, mas também não está sendo descartada. As investigações avançaram bastante. A mudança de comportamento das vítimas também está sendo estudada. Uma ligação entre os crimes da capital com os de Livramento é possível”, destacou o responsável pela 12ª Delegacia Regional da Polícia Civil e 1ª Delegacia de Polícia na cidade. 

Reuniões

Desde o início das investigações, várias reuniões estão ocorrendo na sede da Delegacia Regional, localizada na Avenida João Goulart. Informações estão sendo extraídas tanto do lado brasileiro, quanto do lado uruguaio, inclusive com reuniões, das quais a Polícia do Uruguai já participou. Na sala de reuniões, um esquema com mapas, horários e informações das três vítimas remetem a cenas de filmes policiais, mas com o teor de um caso legítimo, que ainda está sem solução.

Equipes de investigadores estão trabalhando a pleno, praticamente diuturnamente, para trazer à mesa de reuniões pistas que possam apontar, o mais rápido possível, a autoria, ou autorias, do triplo homicídio.

Os delegados destacam que, até o momento, o caso remete ao envolvimento com o tráfico de drogas. Eles aguardam resultados periciais, como horário da morte dos taxistas e imagens de câmeras de segurança, para poder fechar o “quebra-cabeça”.

RELEMBRE O CASO:

Na madrugada de 28 de março, os corpos de três taxistas de Livramento – Enio Rolim Lecina, Helio Beltrão do Espírito Santo Pinto e Márcio Fabiano Magalhães Oliveira – foram encontrados em áreas diferentes da Fronteira (Livramento e Rivera), executados com dois disparos de arma de fogo, calibre .22. Os táxis das vítimas foram achados em locais diferentes. Dois dias depois (sábado), outros três taxistas foram mortos de forma semelhante, em Porto Alegre.

 

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