Alunos e professores do Rivadávia Corrêa manifestam apoio à paralisação do magistério

Ato ocorreu na manhã de sexta-feira na escola, durante o intervalo para o recreio, às 10h30

Alunos e professores realizaram um abraço simbólico à escola para manifestar apoio aos professores em greve

Uma das poucas escolas que não paralisou as suas atividades durante a manifestação dos professores, que aconteceu de quarta a sexta-feira desta semana, foi a escola Rivadávia Corrêa.

A direção da escola optou por não paralisar as atividades para não comprometer o andamento do ano letivo dos alunos.

Apesar disso, partiu da direção do educandário a atitude de solidarizar-se com a causa dos colegas de profissão e realizar, na manhã de sexta-feira, durante o intervalo para o recreio, um abraço simbólico à escola. Os alunos foram colocados em frente à escola, junto com os professores.

A luta da classe

A luta da classe é pelo pagamento imediato do piso nacional ao magistério. “Nós gostaríamos que as pessoas entendessem que existem outros fatores para que não aderíssemos à paralisação. O principal deles é para que os alunos não sejam prejudicados durante o processo pedagógico. Porém, estamos do lado daqueles professores que paralisaram as suas atividades. Com a manifestação, queremos colocar nossa preocupação não só com relação ao piso da categoria, mas com relação à verba destinada à educação”.

Contratados

Pelo fato da escola ter uma quantidade significativa de professores contratados, houve um certo receio por parte dos mesmos em aderir à paralisação, temendo colocar em risco seu emprego, mesmo com a garantia, segundo eles, da Coordenadora da 19ª Coordenadoria Regional de Educação, Meire Garagorry, que não haveria punição aos contratados que participassem da paralisação.

Atividades paralisadas

As atividades não foram paralisadas durante o diurno na escola, mas no noturno a adesão à paralisação foi significativa e os alunos terão que recuperar os três dias perdidos em horário a combinar.

Às vesperas da realização de um novo concurso do magistério estadual, o atual quadro de contratados, temporariamente, prefere não envolver-se em questões como a paralisação realizada.

STF já bateu o martelo

O Superior Tribunal Federal já bateu o martelo em relação à questão do pagamento integral do piso. “O governo já foi obrigado pelo STF a pagar o piso à classe, mas até o momento não manifestou-se positivamente sobre a questão”, destacou uma das professoras.

“Queremos deixar claro que nossa manifestação não tem nenhum cunho político e contou com o apoio dos alunos por livre e expontânea vontade, partindo deles a iniciativa pela atividade”.

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