Acusado de tentativa de homicídio é preso pela equipe da Volante da DPPA
Assentado que tentou matar a ex-companheira foi capturado na manhã seguinte, em um ônibus no Cerro dos Munhoz
João Carlos de Oliveira Rodrigues, de 43 anos, vulgo Amarelo, estava no interior de um ônibus de linha e tentava fugir da região da campanha
Após realizar averiguações e levantar informações sobre o paradeiro do acusado, os policiais receberam a informação de que o acusado teria embarcado em um ônibus que faz a linha na localidade do Cerro dos Munhoz. O referido ônibus foi interceptado, na manhã de ontem, na estrada do Cerro dos Munhoz, no 1º Subdistrito, por volta das 8h30, onde realmente foi encontrado o acusado.
João Carlos foi encaminhado para a Delegacia, onde foi autuado em flagrante, por tentativa de homicídio, por ameaça. O acusado foi encaminhado para atendimento médico no Pronto-Socorro do hospital Santa Casa, e logo em seguida para a Penitenciária Estadual em Livramento.
Ainda na DPPA, a vítima relatou durante entrevista, que é natural de São Borja e que já não aguentava mais a perseguição do agressor, que mesmo depois das medidas protetivas da Lei Maria da Penha, não se afastou da vítima. “Ele passava dizendo que era meu marido e que eu tinha que o obedecer. Já com a foice e uma faca na mão, ele me agrediu na cabeça, além de ter agredido meu filho. Eu fiquei na vizinha, aguardando socorro da Polícia, e ele saiu para outro assentamento, quando foi preso”, disse a vítima.
Antecedentes
João Carlos de Oliveira Rodrigues já havia sido processado em uma ação penal, nas sanções do Artigo 14 da Lei 10.826/2003, já que no dia 01 de dezembro de 2006, por volta das 16h55, no interior de um bar (localizado na avenida Almirante Tamandaré, em frente ao terminal de ônibus, em Sant’Ana do Livramento), o denunciado ocultava no interior de uma maleta, quatro cartuchos calibre .24 e cinco cartuchos calibre .32, de uso permitido, mas em desacordo com determinação legal e regulamentar.
O indiciado acabou sendo condenado a dois anos de reclusão, sendo que a Justiça determinou que a pena privativa de liberdade deveria ser cumprida em regime inicial aberto, na penitenciária local.
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