Da periferia para o centro, e vice-versa

A Plateia desmistifica parte   do processo de produção da Vinícola Almadén

Aqui é o centro da produção de vinho e espumantes na Fronteira da Paz

Periferia e centro. Do que estamos falando? De dois pontos que necessitam um do outro para que o processo seja completo. Do centro, a redação de A Plateia, para a periferia, a Vinícola Almadén, parte do processo de produção foi desvendado. No centro, da Almadén, o Jornal A Plateia percorreu o caminho do turista. É a época da colheita. Apenas para esta safra foram incorporados mais 110 trabalhadores e os recordes foram batidos em relação a 2005.

A entrada pode não ser pela porteira onde diz “Bem-vindos. Vinhedos almadén”, no entanto, acontece pela porta da frente, a recepção. Até queijo teve na volta. O cardápio começa com a vigilância. Depois, a observação dos produtos da Almadén sob a supervisão de Núria Quines, encarregada da administração turística, dos eventos e da comercialização dos vinhos, frisantes e espumantes, no centro de nosso município.

De outra forma, a grandeza se mostra pelos um mil e duzentos hectares de área cultivada. Destes, 600 são plantados, sendo 500 em produção. A variedade de 22 espécies proporciona a diversidade e a qualidade do vinhedo, original daqui, mas ao mesmo tempo sem fronteira. Transita do centro para a periferia, e vice-versa. Apenas com horários a cumprir, pelo menos quando se trata de trabalho. Jornalismo também é coisa séria. Como A Plateia tinha apurado na última semana, nesta safra foram cinco milhões de quilogramas colhidos, sendo três milhões de litros de vinhos produzidos para circulação.

Saindo da casa, passamos pela porteira, sob a placa “Bem-vindos. Vinhedos almadén” em direção à plantação olhada de cima a imagem fala por si só. O fotógrafo Jadir Pires captou com precisão o instante. Dali, A Plateia caminhou até o encontro de Andréia Gonçalves, que se juntou à nossa equipe para seguir o processo de explicação da produção da vinícola. Sobre o gramado cuidado, a atendente de turismo esclareceu algumas incógnitas do processo. Começamos pela etapa de separação do cacho da fruta, do engaço do bagaço. Barbaridade, tchê! Passamos para os tanques de fermentação e descanso; após, para a cantina, lugar de filtragem dos líquidos e onde os mesmos ficam por até 15 dias para serem engarrafados. Depois, fomos guiados até o engarrafamento de onde as bebidas partem para o sistema de logística e distribuição. Por dia, são embaladas quatro mil caixas com 12 garrafas de 750 ml cada.

É daqui do Rio Grande!

De volta para casa, chegamos à origem, isto é, o ponto de partida. É a hora da degustação, momento em que conhecemos através das palavras de Andréia Gonçalves, a atendente de turismo, os detalhes sobre a produção artesanal-tecnológica dos vinhos, frisantes e espumantes. Em relação às qualidades de uvas encontradas entre os tipos Brut e Meio-Doce dos espumantes, conhecemos: Chenin Blanc, Semillon e Chardonnay. “A diferença entre os Brut e Meio-Doce encontra-se no grau de açúcar”, afirma Andréia Gonçalves.

Nos bastidores, com Marcel Neves
No centro, a seriedade, naperiferia a paixão cortesã

A Plateia degusta uma das variedades de espumantes produzidas pela Vinícola Almadén

 

Esmagadora e desengaçadeira onde se separa o cacho da fruta

O deslocamento para a Almadén estava previsto para as 8h30.  (In)felizmente saímos às 9h. Fomos pegos de surpresa pelo fotógrafo, na verdade, nem tão de surpresa assim. Jadir Pires chegou um pouco atrasado, mas, como de costume, foi sentado no banco da frente, como manda a lei do jornalismo. Fotógrafo na frente, jornalista atrás. Ah, e o motorista ao volante, porque a Shana não dirige sozinha. À frente e à esquerda, Jonathas Lotito, o comandante da móvel de A Plateia. São anos de experiência ao volante.Chegamos em segurança à Almadén, fomos recepcionados pelo zelador; um entre aqueles que se revezam na vigilância da Vinícola. A recepção foi tranquila. Diferentemente do combinado, os turistas não apareceram, a não ser quem fazia a exploração do local. Não que fosse preciso comprovar, a história é antiga, vem de berço.

 

Local de embalagem dos líquidos gasosos

No entanto, era preciso revisar, porque no jornalismo também é importante a revisão do professor que leciona em Sala de Aula. A marcação dos pontos em vermelho à caneta justifica a garantia do exercício do controle de qualidade.Núria Quines foi cordial e atenciosa. Ajudou-nos a esmirilhar a visão, claro, com a assessoria de Andréia Gonçalvez. Mais um dia de trabalho começou para todos. A Plateia percorreu partes do processo de produção das bebidas engarrafadas na coxilha de Sant’Ana, terra catequizada pelos maristas santanenses. De passada em passada, uma linha escrita aqui, outra acolá, uma pausa para anotações (se não os garranchos medicinais tomam conta de tudo). A conversa predominou durante a manhã de trabalho. Confiança é tudo, assim como o amor, a…Os bons ventos sopraram para Livramento.

 

A uva que aparece no brasão ligado à bandeira desta pátria amada faz por merecer seu lugar de destaque junto aos cataventos. Mas o caminho se fez necessário. O lar em meio à paisagem, da bela imagem registrada pelo fotógrafo Jadir Pires, revela a importância. As portas são abertas para aqueles que vão trilhar o caminho da Vinícola Almadén, como o fizeram os turistas de Chapecó (RS), que chegaram após a saída da equipe de reportagem de A Plateia.

Cilindros para reserva da produção da Vinícola Almadén

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