Domingo, 15 de Janeiro de 2012

Um bloco para respeitar

Dirigentes e integrantes do PV, PR, PHS, PRTB, PSC, PSOL, PPS e PTdoB vêm conversando com frequência sobre o contexto político e formação de bloco de oposição

As pedras estão rolando, como a coluna adiantou na edição de quarta-feira. Prova disso é a articulação concreta dos chamados partidos “pequenos”, que de pequenos no cenário nacional têm muito pouco. Pelo menos oito partidos locais vêm mantendo reuniões de estudo sobre a possibilidade de consolidar uma alternativa que consideram diferenciadas à eleição de outubro. PV, PPS, PSC, PT do B, PSOL, PRTB, PHS, PR apregoam a necessidade vital de governabilidade do município no futuro mandato. A meta do grupo é estabelecer uma coalizão com os mais diferentes setores da sociedade santanense, a fim de construir uma agenda positiva mínima. A vontade de caminhar juntos é tão evidente que o grupo, inclusive, já elaborou um primeiro manifesto que sintetiza seu posicionamento. Apesar disso, o bloco não está fechado. A diferença em relação a situações do passado recente é que o grupo, consciente agora de uma consistência eleitoral antes só pretendida, quer se dar o merecido direito de “aceitar” contatos dos demais partidos. E já há tratativas nesse sentido. Quanto ao pleito, além das nominatas para as eleições proporcionais, o grupo ainda não fechou questão definindo pré-candidatura à majoritária. De acordo com o documento, intitulado Carta Aberta, o foco é “reverter, com envolvimento e estratégias definidas, aliadas ao resgate da ética e credibilidade na política, a situação registrada nos vários setores do serviço público, oferecendo, mais do que apenas uma alternativa de votação, uma verdadeiria proposta optativa para a população”. Obviamente, bate forte na atual Administração. Claudinho Milan, do PV, Luiz Carlos Aguirre, do PPS, Marco Antônio Pintos, do PSOL, André Pinheiro, do PSC, Luiz Cleder Guedes Ferreira, do PTdoB, Marcos Retegui, do PRTB, José Francisco Rodrigues, do PHS, e José D’Avila Junior, do PR, assinam a carta.

Carta Aberta  à Sociedade Santanense

2012. Fim do mundo como conhecemos?

Não! Fim, sim, de um ciclo de desgowerno. Fim de uma colheita de improdutivo mandato de oito anos, pautado pela waidade em não reconhecer que Livramento pode mais. Muito além do que imaginaria o atual ocupante do posto principal no espaço municipal.

Se a pergunta for: como reverter um desgowerno, afixado no empreguismo?

A resposta, nas urnas, será da sociedade, marcando esse fim de ciclo, plantando em três eixos básicos, uma virada de entendimento associada a uma gestão comprometida com resultados para a coletividade, tendo como esteio sete eixos, para pôr fim nas crises avassaladoras que enfrentam os cidadãos de Sant’Ana.

A estratégia do Movimento dos oito Partidos consiste em reverter: a crise da saúde e na saúde, oferecendo dignidade e qualidade aos pacientes do SUS; a crise da assistência social, com o fim do assistencialismo para selecionados; a crise nas finanças públicas, tornando possível que contribuintes estejam em dia com o Erário; a crise no padrão de desenvolvimento, que privilegia poucos e desconsidera os muitos empreendedores locais; a crise de gestão, imprimindo competência e lisura para realizar e não só prometer; a crise de trafegabilidade, permitindo que o trânsito seja humano e as vias trafegáveis; a crise de produção, possibilitando que o meio rural seja inserido na coletividade, escoando produção com qualidade e estrutura.

Para uma colheita que ponha fim aos resultados negativos gerados como terríveis consequências da inaptidão, impactando a economia local; tirando sua competitividade e tornando catastróficos e vergonhosos os indicadores de qualidade de vida santanenses; é fundamental uma virada. Separando o joio do trigo, retirando as frutas podres da cesta, pondo definitivo fim ao esquemas sem comprometimento político social com cada cidadão. Assim, inicia-se o plantio de uma virada, para semear resultados que permitam colher o fim da ineficiência de gestão, a falta de visão administrativa e o “prometismo” escondido por trás da alegação de “estamos pagando contas” – isso uma obrigação natural de qualquer ocupante de cargo público.

O mundo não terá fim. Livramento tampouco. O que irá findar é o desgowerno.

Convergência para garantir benefício

A Câmara Municipal deve acelerar a discussão e votação de um projeto do Executivo Municipal que prevê a concessão de isenção de taxas relacionadas com a construção para obras que tenham evidente interesse e utilidade pública. A proposta vem ao encontro de uma antiga luta da comunidade santanense, que é estimular investimentos habitacionais para reduzir o considerável déficit que já esteve na casa das 10 mil unidades. O assunto foi pauta de uma reunião na última quinta-feira entre o presidente da Câmara, Germano Camacho, do PTB, o presidente da Coopernorte, Jose Aguiar, e Claudio Milan, representante de proprietários das terras localizadas na Av. Brasília, onde será implantado um projeto de construção de 262 casas populares, denominado Empreendimento Manoela, com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Germano Camacho reconheceu a importância social do empreendimento, levando em conta principalmente a crescente demanda e a carência de moradias populares em nosso município. Camacho colocou o Poder Legislativo à disposição, deixando evidente que todas aquelas matérias que forem de interesse social, serão apreciadas de forma diferenciada, dentro da esfera de atribuições da Câmara de Vereadores.

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