Minha Casa Minha Vida Rural beneficia 10 famílias santanenses

Assinatura do projeto foi realizada nesta semana e valor já está disponível para famílias beneficiadas

O projeto Minha Casa Minha Vida Rural, que envolve a formação de parcerias – no caso do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Fetag – possibilitou que 10 famílias que se organizaram tivessem acesso ao crédito.

Esse crédito é um valor que estas famílias irão receber para construir suas casas. O valor que corresponde a R$15.000,00 serve como subsídio para a construção de suas casas. Segundo o gerente da agência local da Caixa, Tiago Nene, destes valores, apenas algumas parcelas retornam como contra-partida do Sindicato. “Este dinheiro é destinado à construção destas moradias, que terão um custo para a cooperativa de apenas 4 parcelas de R$ 150,00 pagas anualmente. Totalizando R$ 600,00 e isso é um produto que a gente não dispõe aqui no balcão para oferecer aos nossos clientes, esse crédito só pode ser adquirido via cooperativa”, destaca o gerente.

Ele acrescenta que cada cooperativa deve organizar o projeto, encaminhar e se o mesmo é aprovado a Caixa contrata, através do Ministério das Cidades.

Contratos assinados

Depois de assinados os contratos, é hora de partir para a execução dos projetos. Apesar disso, surgiram algumas dúvidas e entre elas sobre a ampliação do projeto original. Sobre a questão, Tiago foi incisivo ao destacar que o projeto original pode ser alterado, desde que não o seja drasticamente, “podem ser feitas pequenas adaptações como mudança do tipo de azulejo a ser usado, pintura e outros detalhes. Mas o projeto em sí, a própria execução, tem que obedecer o projeto original. Qualquer tipo de alteração que venha a ser feita deve ser contatado o engenheiro da Caixa para que o projeto não seja rejeitado futuramente. Mas entendo que se a mudança for feita para melhorar a casa e desde que não fuja do projeto original, ele vai ser aceito”, acrescenta.

Novos projetos

Tiago Nene destacou que, atualmente, projetos semelhantes a este do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Livramento não estão em andamento. O próprio projeto que foi assinado, estava em trâmite dentro da Caixa há aproximadamente 2 anos e foi o que causou certa preocupação às pessoas que assinaram o contrato. Para eles, o valor levava em conta o preço do material de construção à época, e o mesmo teve seu valor reajustado ao longo destes últimos dois anos. A demora se dá um pouco porque o valor tem que ser repassado pelo Ministério das Cidades para que seja feita a contratação e a liberação dos valores. “Cada cooperativa tem que procurar sua entidade maior para que a mesma encaminhe o projeto porque é preciso comprovar experiência para realizar o projeto e os sindicatos da cidade, por exemplo, têm experiência, mas nem perto da experiência que a Fetag, que no caso foi o representante dos trabalhadores rurais na apresentação do projeto. Aquela cooperativa que tiver intenção de nos procurar eu sugiro que procure primeiro a sua confederação para tomar pé se a sua entidade maior é habilitada a solicitar o projeto”, finaliza.

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