Santanenses enchem lojas para compras de última hora

Mesmo assim, números poderão ser 20% maiores do que o registrado no Natal de 2010

Lojas permaneceram lotadas durante toda a tarde de ontem em Livramento

Compras de Natal. A frase soa como um chamado ao consumo, para clientes de todas as faixas etárias e padrões de renda que esperam, geralmente, a última hora, para fazer as compras. A data com grande apelo comercial, baseia-se nas ofertas, promoções e tentações que fazem os consumidores passar horas nas filas, enfrentar calor e chuva para não deixar passar em branco uma das datas mais esperadas do ano.

 

Para o presidente da Acil, Sergio Oliveira, o número de vendas, mesmo com a ocorrência da chuva que caiu na cidade na quinta e sexta-feira, deverá ficar maior do que o registrado em 2010. Temos alguns dados que foram repassados por alguns estabelecimentos que fizeram suas projeções e na média, os lojistas acreditam que o incremento nas vendas será em torno de 20%. “Teve um incremento sim, mas tem dados que precisam ser revisados. “Acho que se formos analisar friamente, e tenho andado girando no comércio, não tem um Natal como os dos anos anteriores. Creio que já tivemos período de Natal bem melhores que esse. O grande problema é a facilidade do crédito. É muito fácil comprar um celular em 10 vezes ou uma roupa em 9 vezes e em um dado momento o comprometimento extrapola. Acho que na última horas os números certamente irão mudar e o incremento virá. Em 2010 foi assim, nos dois últimos dias o movimento foi intenso. Acho que vai ser bastante intenso nas últimas horas”, disse Sergio Oliveira.

Daniel Andrade (e) e Nara de Freitas deixaram as compras para a última hora

Compras apressadas

 

A certeza do presidente da Acil acabou se confirmando e os santanenses correram e encheram ruas e lojas para as compras consideradas de última hora. Preço e oportunidade fizeram a diferença para quem saiu de casa.

“Eu já estava em Livramento há alguns dias, havia, inclusive, comprado alguns presentes mas, senti a necessidade de ampliar as compras e vim fazer as de última hora. Moro em Porto Alegre e tenho parentes em Livramento e por isso comprei tudo aqui, ou seja, prestigiei o comércio brasileiro”, disse a jornalista Nara Conde de Freitas, 61 anos. Para o cozinheiro Daniel Andrade, 39 anos, a sexta-feira foi reservada para as compras atrasadas e o preço dos mais variados produtos no comércio brasileiro não assustou. “Comprei artigos para toda a família. Moro em Rivera e trabalho em Artigas, por isso tive que deixar as compras para a última hora, mas foi bem, tranquilo”, afirmou.

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