Secretário acusa aumento de vagas e do PIB
Sérgio Aragon, titular da pasta do Desenvolvimento, afirma que há geração de vagas
“Todas as riquezas do município aumentaram, conforme dados do IBGE de 2010 e essa tendência deverá confirmar-se quando recebermos os números deste ano, já fechados. Todos os indicadores referem índices que, em média, referendam uma elevação proporcional e qualitativa de renda, com uma quantidade igual de habitantes. Esses indicadores referendam, também, a constatação e o sentimento de que a cidade cresce muito em sua riqueza, através de oportunidade de trabalho e renda” – explana.
Aragon afirma que os números contra-argumentam as opiniões populares captadas na pesquisa. “Não podemos negar, precisamos é entender porque os entrevistados não percebem essa nova realidade. Só na energia eólica foram 500 empregos diretos; incentivamos 22 novos negócios somente via Secretaria de Desenolvimento, nas áreas frigorífica, modal de logística, agroindústrias, hotelaria, reciclagem de produtos químicos e comércio em geral”. Ele afirma que os investimentos, neste ano, já ultrapassam os R$ 2 milhões, com total de 36 agroindústrias, bem como mais 400 empregos diretos.
“Porque não percebem isso? Isso me preocupa como secretário e como santanense. Como cidadão, percebo um sentimento negativista arraigado, não sei se por cultura, entendimento, enfim, algo que não sai de nós e isso me preocupa. Parece haver um distanciamento entre essa realidade perceptível e as pessoas. Como secretário, tenho os indicadores que atestam a circulação de renda. Em 2008, a quantidade de toda a riqueza local era de R$ 780.814,00, com uma renda per capta de R$ 9.534; em 2009 o PIB pulou para R$ 887.886,00 e renda per capta chegou a R$ 10.441,00” – questiona, explicando que aguarda os números comparados dos últimos dois anos.
Aragón cita, também, a Agência de Empregos do município, que provoca circulação de renda, colocando no mercado 650 pessoas, já tendo um banco de currículos com mais de 3.500 pessoas, o que, conforme Aragon, significa uma média de 50 vagas por mês.
“O que fazer?” O questionamento de Aragón é embasado no que ele considera uma percepção diferente. “Como secretário, devo também instigar as associações representativas de classes para que comuniquem as informações a seus associados e, juntos, vamos avaliar a realidade local, pois a informação positiva também repercute nos negócios. Isso significa um desafio para Acil, CDL, Sindilojas, Sindicato Rural e outras, que precisam avaliar os indicadores existentes” – acrescenta, lamentando que da forma como as pessoas entendem parece haver uma situação econômica recessiva. “E essa não é a realidade. Isso é uma preocupação e me provoca para avaliar os indicadores, pois não podemos fechar os olhos e acreditar em tudo, mas precisamos verificar. Parece haver fechamentos de empresas cotidianos e isso não existe. O que há é a abertura de negócios” – concluiu.
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