Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2011

Peso de respaldo

Apesar de muitas vezes desdenharem da importância dos chamados “partidos nanicos”, as siglas tradicionais ou de maior densidade eleitoral sabem que, quando começar efetivamente a corrida pelos votos dos santanenses, sairá com vantagem o candidato que puder alardear o apoio de um significativo número de partidos. Esse apoio respalda a imagem de representatividade, ajuda no tempo de propaganda no rádio e, principalmente, abre portas em setores que muitas vezes nem o próprio candidato nem seu partido conseguiriam abrir. Não é à toa, então, que vem crescendo o assédio aos partidos pequenos. E na disputa pelo apoio vale tudo – até mesmo permitir que as lideranças de um desses partidos passe na acreditar na possibilidade de indicar o nome do vice na chapa majoritária à Prefeitura. É bom lembrar, porém, que o processo recém está começando, e a dança das siglas ainda vai continuar por algum tempo. Quem quiser garantia, que bote no papel a promessa de vaga em chapa majoritária – se é que isso adianta.

Socialismo negro


Depois de conviver com o “socialismo moreno” pensado por Darcy Ribeiro e defendido pelo líder trabalhista Leonel Brizola, o Brasil agora vai conviver com  termo semelhante,  a “Negritude Socialista”, um movimento criado dentro do PSB que tomou corpo no Congresso Nacional do partido no último fim de semana, em Brasília. O vereador santanense Batista Conceição participou do encontro como um dos delegados do Rio Grande do Sul. Junto com a secretária executiva do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, o “conselhão” do Governo Tarso, Mari Machado, que também intega a direção nacionaldo partido, Conceição acompahou a instituição, como orgão partidário, da Negritude Socialista Brasileira-NSB. Imediatamente, passou a integrar o movimento. Batista também votou a favor da reeleição do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para a presidência nacional do partido e para pré-candidato do PSB à presidência da República.

Retiro de qualificação

Ficou para o mês de março a realização em Livramento do Retiro de Formação Humanística e Política que o PP promove em conjunto com a Fundação Tarso Dutra no Rio Grande do Sul. O evento deveria ter sido realizado no fim de semana passado, no município, mas acabou sendo suspenso na véspera, em razão de problemas de agenda de alguns dos palestrantes. A ideia das lideranças progressistas é oportunizar a troca de experiência entre os integrantes dos partidos em encontros regionais. Entre os palestrantes previamente agendados para Livramento, está o ex-governador do Estado, Jair Soares.

Volta à praça

Não deve passar sem arranhões a demissão do diretor administrativo da Santa Casa pela Provedoria, anunciada ontem. A reação foi imediata. No fim da tarde, enquanto vários setores da comunidade tentavam conhecer detalhes do ocorrido, um grupo ligado às áreas sindical e política já estava reunido discutindo estratégia de ação para tentar reverter a demissão. Os funcionários, que estão com seus salários em dia e felizes da vida com o trabalho do diretor demitido, podem, inclusive, voltar para o espaço de luta que foi criado pelo saudoso José Paulo Silva e por um grupo de servidores na praça em frente ao hospital.

Articulação

Em meio a toda a incômoda movimentação provocada pelo desenvolvimento da CPI que investiga por determinação judicial as denúncias de uso indevido de combustível pago com dinheiro público, na Câmara Municipal, e de suposta tentativa de chantagem relacionada com o mesmo fato, vêm ocorrendo num ritmo frenético as conversas para a articulação da nova Mesa Administrativa do Legislativo. Posicionamentos assumidos publicamente, nas últimas semanas, poderão contribuir para uma convergência em relação à Mesa. Dois nomes vem despontando nessas negociações: o vereador Germano Camacho, do PTB, e o vereador Nelmo Oliveira, do PSB. Ou – porque não? – os dois juntos. Vale lembrar que, mesmo na eleição passada, Germano já disse que não teria problema nenhum em votar em Nelmo.

Calmaria

O PT de Livramento navega em águas de calmaria, apesar de co-existirem opiniões diferentes internamente a respeito de algumas questões. Questão da definição da majoritária para 2012, por exemplo, ainda não é unânime, mas a contrariedade fica apenas como registro interno. Quanto à proporcional, novos nomes começam a ser relacionados – com apoio amplo, inclusive.

Quorum

Preocupação do vereador Edu Oliveira, presidente da CPI dos combustíveis: não conseguir manter o quorum para cumprir os trabalhos.

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