Dias quentes, noites frescas: La Niña arma tempo seco e estiagem. Safras sofrerão
Em Porto Alegre neste final de novembro, praticamente final de outono e início de verão, os dias surgem muito quentes e as noites são acalmadas com frescos ventos.
. “Sempre que acontece isto, são os sinais de que desta vez o La Niña produzirá tempo seco, sem chuvas, ocasionando estiagem”, disse nesta terça a tarde ao editor, o Diretor da Brasoja, Antonio Sartori.
. No ano passado, La Niña também ocorreu, mas surpreendentemente não provocou seca na região que fica abaixo do Peru.
. Desta vez poderá ser diferente.
. Municípios como Caxias, na Serra do RS, e Santa Vitória do Palmar, nos campos fronteiriços com o Uruguai, enfrentam os tempos mais secos que ocorreram nos últimos 90 anos.
- Caso haja mesmo estiagem, a safra de verão, a principal do País, sofrerá de modo devastador. O RS, que há cinco anos registra supersafras de grãos continuadas, não terá água para tanta lavoura e perderá muito com a estiagem.
Outra indústria gaúcha de calçados resolve investir na Nicaraguá
No rastro da Paquetá, que investiu na República Dominicana, e da Irmãos Schmidt, que fez o mesmo na Nicaraguá, desta vez foi a vez da Calçados Aniger mirar a América Central.
. A Aniger investiu US$ 6 milhões na Nicaraguá, para produzir 10 mil pares de calçados femininos Clarcks. No Brasil, desde 2003 a Aniger fabricou 10 milhões de pares da marca inglesa.
- A empresa gaúcha de Campo Bom não desativará suas linhas de produção que possui no RS e em Quixeramobim, Ceará. No Ceará, a Aniger fabrica para outras quatro marcas, inclusive Nike. As notícias sobre os investimentos na Nicaraguá foram publicadas pelo jornal NH, de Novo Hamburgo, nesta terça-feira.
Mercado diminui projeção para crescimento do PIB. O número da vez é 3,1%.
Pela primeira vez no ano, as projeções dos analistas de mercados, divulgadas pelo Boletim Focus, indicam que a economia brasileira crescerá 3,1% em 2012.
. O governo já apostou em 5%, 4,5% e ultimamente admitiu avanço de 3,5%.
. As expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem recuou para 3,46%, após passar o mês de novembro em 3,5%.