Quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Retomada liberada

A Cooperativa de Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem-Coofitec deve, finalmente, retomar suas atividades dentro de no máximo dois meses e meio. Esse foi o resultado dos contatos feitos segunda-feira pelos diretores da cooperativa com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental-Fepam. Acompanahados por uma comitiva de peso do PT santanense, integrada pelo vereador Dagberto Reis, pela secretária do Codesul, Emilia Fernandes, e pelo diretor da Secretaria Estadual de Educação, Glauber Lima, os diretores entregaram à Fepam o projeto para adequação da estação de tratamento de efluentes e redução de odores. Além de funcionários da Coofitec, também participaram do ato os engenheiros Miguel, Ana Yebra, Gonzalo e Mário, da Secretaria de Planejamento, e representantes de empresas parceiras da Coofitec, como a Cotegal, de Caxias do Sul, Alaska e Acosta, de Pelotas. Estas empresas deverão aportar o recurso para realização da obra na Cofitec, o que será ressarcido mais tarde com o serviço de lavagem da lã. Os engenheiros Clóvis Henrique e Regina, da Fepam, elogiaram a mobilização da comitiva de santanenses, comprometendo-se em apreciar o projeto e determinar até o fim desta semana o início das obras de adequação. A partir, conforme o cronograma, serão 60 dias para a conclusão, quando então a Coofitec poderá retomar as atividades, diminuindo consideravelmente o odor proveniente da lavagem da lã.

Esse foi um passo muito importante, mas é preciso que se tenha bem clara a necessidade de ações de gestão eficiente para que a cooperativa possa continuar as suas atividades, depois, sem correr o risco de nova paralisação. O vereador Dagberto Reis, que acompanhou os trabalhadores, garante que eles estão bem conscientes da necessidade de instalação de um conselho gestor e da busca de novos parceiros – como a Unipampa, que já se colocou à disposição com projetos para a melhoria da gestão. Emilia Fernandes, ao destacar a luta dos trabalhadores da Coofitec, adiantou que o Codesul, através da sua estrutura, também poderá ajudar a cooperativa. Funcionários, técnicos, parceiros e os políticos envolvidos nesta luta pelo retorno da Coofitec ficaram otimistas, e com razão. Além de quase uma centena de empregos diretos, dezenas de artesãos santanenses e de outros municípios poderão retomar o seu trabalho e isto representa desenvolvimento para o município e região.

Onipresença social-cristã nos bairros

Jorge Onze, Pr. André, Solimar e Jadir (no centro) prestigiaram inauguração de núcleo. Foto: DIVULGAÇÃO/AP


É muito positiva a avaliação que o PSC de Livramento faz de sua trajetória até agora e especialmente do mês de outubro, considerado especialmente produtivo pela agremiação. No fim do mês, por exemplo, os membros da executiva provisória se reuniram para a inauguração do primeiro núcleo de bairro do partido, uma estratégia de aproximação com a população em geral. Esse primeiro núcleo vai funcionar na rua Adolfo Luchesi, 571, na Bela Vista-Armour. A inauguração contou, inclusive, com a presença do presidente e pré-cantidato a prefeito do PTB, Solimar Charopem, que deverá mesmo ter o apoio do PSC, apesar – ou junto – da manifestação do presidente do partido, pastor André Pinheiro, a respeito da administração de Wainer Machado. O vice-presidente do PSC, Jorge Onze, informou que o partido pretende inaugurar mais cinco núcleos até o fim do ano. A ideia é criar um núcleo em cada bairro para ouvir as demandas da comunidade e criar projetos que venham ao encontro dessas demandas. A coordeneção do núcleo do bairro Bela Vista está a cargo da comunitária Bruna Dorneles.

Preocupação

O vereador Cláudio Coronel, do PMDB, está preocupado com a questão dos trabalhadores brasileiros que atuam em Rivera. Há poucos dias, esteve conversando sobre o assunto com o vice- -intendente Abílio Bris.

Exagero

Sabidamente, um dos assuntos de maior sensiblidade no meio político, a “linha divisória” também causa algumas situações inusitadas: procurado por algumas pessoas, um legislador teria procurado as autoridades santanenses para pedir que os cambistas que atuam na “linha” não fossem retirados, devido ao grande número de famílias que vive da atividade. Esqueceu, pelo jeito, que essa atividade não é regulamentada no Brasil. Os que atuam ali – no lado riverense – são todos uruguaios.

Truncada

A coluna misturou dois assuntos na edição de ontem, sob o título “Relatório do Impacto”. A nota referia-se, obviamente, à proposta de contratação emergencial de empresa privada para o serviço de manutenção da iluminação pública, e não de PPP para o DAE.

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