Quarta-feira, 09 de novembro de 2011

Pela boa política

A presença do professor de Ciência Política e Direito Constitucional do Curso de Direito da PUC RS, advogado e ex-deputado federal Jarbas Lima, vai dar um empuxo significativo ao lançamento do Movimento Pela Boa Política, que defenderá preceitos básicos como ética, lealdade, responsabilidade social, honra, entre outros.Jarbas Lima foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1974, pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), sendo reeleito pelo mesmo partido em 1978. Depois, reelegeu-se mais três vezes, pelo PDS. Também foi secretário de Justiça do Rio Grande do Sul de 1979 a 1982 e integrou a Assembleia Constituinte estadual em 1989, durante a qual foi presidente da Comissão Constituinte e da Comissão de Sistematização, membro da Comissão de Organização do Estado e suplente da Comissão de Organização dos Poderes. Depois disso, foi ainda deputado federal entre 1994 e 1998. Ele continua no partido, mas desistiu de concorrer a cargos públicos, exatamente pelo tanto que já viu de maus exemplos, no campo ético principalmente. E essa postura ilustra perfeitamente a proposta do Movimento pela Boa Política, uma mobilização de cunho suprapartidário que quer fazer com que o cidadão pense – e repense – sobre a situação política nacional. O movimento será lançado oficialmente na quinta-feira, dia 11/11/11, data em que Jarbas Lima fará palestra no auditório da Unipampa, a partir das 20h, com entrada franca para todos os defensores da boa política, contra a corrupção, pela ética e moralidade. Vale para todos – independentemente da sigla que integrem.

Patrola

Chega a Livramento, na próxima quinta-feira, a patrola totalmente reformada, ao custo aproximado de R$ 150 mil, na fábrica da Catterpillar.

Asfalto

O secretário Hélio Bênia, de Obras, organiza a equipe para o início do trabalho de recuperação da pavimentação. Uma empresa da Amazônia venceu o registro de preços para a emulsão asfáltica, mas o material vem de Minas Gerais.

Dívidas

A Câmara Municipal vive um momento extremamente difícil financeiramente. Duodécimo não está sendo suficiente para cobrir os custos de manutenção.

Envolvimento

Carine recebeu a visita dos estudantes Enio Jr e Carlos Lima


No rastro da mobilização contra a proposta de transformar o DAE em PPP, apesar de que supostamente o Governo tenho desistido da proposta, os idealizadores do Movimento “Diga Não à Privatização do DAE” decidiram manter a ação marcada para o dia 14 de novembro às 20h, no Parque Internacional. O manifesto não será realizado apenas contra a proposta de PPP, mas também – e especialmente – contra as práticas de corrupção que têm vindo à tona nos últimos meses, no cenário político nacional. Os estudantes Enio Jr. Machado, que idealizou o movimento, e Carlos Lima, diretor da União Nacional dos Estudantes-UNE, estiveram no gabinete da vereadora Carine Frassoni, do PMDB, e confirmaram a realização da caminhada, que reunirá lideranças populares de Livramento, estudantes, comunitários e outros no Parque Internacional para uma caminhada pelas principais ruas da cidade, em manifestação contra a privatização da água. Carine Frassoni, que ainda luta pela aprovação do Projeto Transparência, que tem como objetivo demonstrar via internet as ações do Legislativo Municipal, se disse muito honrada com a visita confirmou que estará presente no ato, comprometendo-se a tentar mobilizar outros setores da comunidade.

Relatório do impacto

O vereador Dagberto Reis, do PT, acredita mesmo que “melou” a proposta de formação da PPP para o DAE. “Conforme havíamos apontado, o custo será maior, elevando em cerca de R$ 300 mil ao ano o que a Prefeitura paga pelo serviço”, disse. Segundo ele, faltou um relatório de impacto financeiro no contrato emergencial, o que agora demonstra o erro dessa iniciativa. “Por enquanto, barramos a terceirização da iluminação. Agora é esperar que retirem as viaturas dos tocos e comecem a iluminar a cidade”, postou o petista no Facebook.

Prós e contras

Em uma primeira avaliação da mobilização realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Servidores elencou uma série de pontos favoráveis, como a caminhada hitórica do Curralão até o Palácio Moises Viana, a participação ordeira de todos os servidores, o apoio dos agentes de trânsito como batedores, o apoio das pessoas que saiam das residências ao longo do percurso  ou motoristas que passavam em veículos pela manifestação, a audiência com o deputado federal Marco Maia – para tratar da PEC sobre o salario básico dos servidores municipais de todo o País, a atitude do secretário de obras ao determinar que fosse feito o almoço para os servidores, mesmo com a paralisação, e a cobertura da imprensa. Negativamente, contudo, os sindicalistas viram as ameaças de corte do ponto dos servidores, em algumas secretarias, nas quais supostamente teriam sido solicitados os nomes de quem iria paralisar, talvez com o intuito de reprimir a participação dos servidores, e ainda – o que é pior – a atitude considerada “incoerente e desproporcional” de um secretário, que teria acionado dois carros da Brigada Militar, “tratando os servidores como marginais que estivessem ali cometendo um crime ao reivindicar os seus direitos de forma ordeira e pacífica”. Os servidores fotografaram e fizeram vídeos dos incidentes ocorridos.

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