Cooperforte anuncia construção de indústria de ração

Produtores locais terão mais oportunidade após terraplanagem do terreno. Obra tem 40 dias para ficar pronta

“Quando a indústria estiver produzindo, serão 5 mil sacas de ração que poderão ser adquiridas pelos produtores no próprio município”.

A Cooperforte, Cooperativa dos Assentados de Santana do Livramento, anunciou que trará para a cidade uma indústria de ração. A construção do empreendimento será feita por meio de uma verba de mais de um milhão de reais fornecida pelo BNDES.

Rosi de Lima Costa, coordenadora-tesoureira da cooperativa, falou com a reportagem do Jornal A Plateia sobre o assunto e ressaltou a importância da indústria para benefício de produtores da região e da economia local.

Rosi de Lima Costa, coordenadora tesoureira da Cooperativa

Conforme explicou a coordenadora, o empreendimento só não começou de vez, porque espera da Prefeitura a execução da terraplanagem do local. Segundo Rosi, a terraplanagem foi um compromisso firmado com o executivo: “eles se comprometeram de fazer e ainda não fizeram”.

A verba está pronta e parada na conta do banco, esperando para ser usada, disse Rosi. Segundo a coordenadora, existe no município uma Lei de Incentivo que prevê esse auxílio, “enviamos ofício solicitando o benefício e fomos atendidos, mas também temos prazo”.

O prazo para início na obra já com a terraplanagem concluída era de 180 dias, segundo a Cooperativa já se passaram140, “só faltam 40 dias. É pouco tempo, mas se corrermos ainda dá, só não podemos é perder essa verba e a oportunidade de alavancar a economia local e a geração de empregos e renda”, disse ela. O local da Fábrica de ração será no antigo abatedouro de frangos da cidade, um estabelecimento adquirido pela Cooperforte anos atrás.

Na visão da Cooperativa, será um espaço aberto de oportunidade e empregos para toda a comunidade de Livramento. No início, serão cerca de oito empregos diretos na fábrica e demais empregos indiretos. O produto beneficiará principalmente os produtores de gado leiteiro da região.

Atualmente, os produtores de gado compram cerca de 5 mil sacas de ração de fora da região. “Se essa quantidade puder ser comprada no próprio município, sem dúvida beneficiará o produtor e fomentará a economia local, gerando renda e o giro de riquezas dentro da própria cidade”.

O grande medo é que a Cooperativa tenha que financiar a própria terraplanagem. A questão é que a verba repassada pelo BNDES não dispensa quantia para a preparação do terreno. No fim, Rosi conclui que a Cooperativa espera o apoio e o compromisso da Prefeitura para a execução da terraplanagem nos últimos 40 dias restantes.

 

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