Perigo em 2 rodas
Com o número cada vez maior de carros, os ciclistas correm perigo, por isso procuram alternativas para garantir seu lazer com segurança
O grupo é composto por pessoas de várias idades, sempre unido e respeitando o limite de cada um. Por isso temos muito incentivo para continuar
Andar de bicicleta parecia ser uma prática que estava cada vez menor, até por conta do mercado eletrônico de hoje. Computadores, tablets, celulares estavam roubando as atenções e preenchendo não só as horas vagas, mas um dia inteiro das pessoas. Com o tempo, as bicicletas foram colocadas nas ruas e com o incentivo mundial por uma vida mais saudável, elas são vistas com mais frequência. A pergunta é se as ruas estão preparadas para elas, e os ciclistas estão fazendo sua parte e andando da maneira correta. Vários acidentes foram registrados nos últimos anos. Em nossa capital Porto Alegre, o aumento dos acidentes com ciclistas foi de 80%, por isso deve-se ter muito cuidado tanto dos ciclistas quanto dos motorista. Em Livramento é visto cada vez mais ciclista em comparação com os últimos anos. O trânsito rotineiro, mais os turistas que muitas vezes desconhecem a sinalização de nossas ruas, ameaçam os praticantes deste esporte. Para dar suporte a quem anda de bicicleta, foi criada a ciclovia próxima à linha divisória, na Av. João Pessoa. Populares que circulam ali, dizem que é pouco usada. São vistos apenas trabalhadores que cruzam pela manhã logo cedo. No lado uruguaio, a av. Libano é muito frequentada não só por ciclistas que pedalam por lazer, mas por competidores que treinam. Andar em duas rodas não se limita apenas ao meio urbano. Para fugir da rotina e aliar saúde com esporte, eles se aventuram nas estradas e trilhas do meio rural pela adrenalina e para fugir dos perigos maiores que o meio urbano proporciona.
Claudia Vasconcellos, empresária ao lado de seu marido Ederson Coelho Derques, começou a pedalar como uma forma de preservar a saúde. Hoje Claudia faz parte de um grupo de ciclistas, os “Bip Bip Correcaminos”, que propõe o ciclo turismo que tem como seu principal objetivo a integração entre os participantes e a natureza. Diz que a cidade, principalmente do lado santanense, é perigosa, pois os motoristas não respeitam os ciclistas.
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