Érlon Péricles e seu Diário de um Fronteiriço marcam presença na RCC

O compositor esteve na cidade na última sexta-feira para receber o reconhecimento da Câmara de Vereadores pela composição que fez e que cita Sant’Ana do Livramento

 

Érlon Péricles marcou presença nos estúdios da RCC FM ao cantar o seu Diário de um Fronteiriço

“… Ah, Livramento me espera, num finzito de tarde, um olhar de saudade a mirar na janela…”. 

Quem nunca cantou pelo menos o refrão de uma das mais conhecidas músicas feitas em homenagem a um santanense e a Sant’Ana do Livramento? Qual morador da Fronteira já não se pegou assoviando um breve pedaço do verso da composição que foi escrita especialmente para Ricardo Martins e que venceu a 18ª edição do Ponche Verde, festival de música nativista que acontece na cidade de Dom Pedrito? Érlon Péricles, poeta e instrumentista, natural da cidade de São Luiz Gonzaga, nas Missões, conterrâneo de Jayme Caetano Braun, certamente não imaginou, quando, ao compor a canção Diário de Um Fronteiriço, em cerca de 15 minutos enquanto aguardava Ricardo Martins em Santa Maria, que a mesma pudesse atingir a dimensão que hoje possui, e a capacidade de emocionar os santanenses, principalmente aqueles que vivem fora da cidade.

Na última sexta-feira, Érlon Péricles, autor da composição, foi homenageado pela Câmara Municipal de Vereadores de Livramento  com a medalha Carlos Cavaco, um reconhecimento ao homem que, com seu verso, conseguiu, e consegue, emocionar os santanenses. Em participação nos programas Conversa de Fim de Tarde e Desperta Rio Grande, da RCC FM, Érlon Péricles falou um pouco da carreira, do trabalho junto ao grupo Buenas e M’espalho e do sentimento ao ser homenageado em Livramento.

Entrevista


A Plateia: Qual a sensação de chegar na Fronteira e saber que o teu trabalho aqui é reconhecido através de uma composição que se transformou em um hino dos santanenses?
Érlon Péricles: Fico muito emocionado e agradecido pelo carinho que os amigos desta terra têm tido comigo. Quando escrevi essa música para presentear o Ricardo Martins, eu jamais imaginei que o Diário de um Fronteiriço fosse transcender fronteiras e alcançar essa dimensão. Isso é gratificante.

A Plateia: Essa é a tua obra mais regravada?
Érlon Péricles: Não, mas está entre as mais. O Diário já foi regravado outras quatro vezes, além de estar presente agora no meu mais novo disco, que se chama Rio Grande Véio.

A Plateia: O trabalho que tu realizas no projeto Buenas e M’espalho é muito diferente da carreira solo. Por que essa característica?
Érlon Péricles: Na verdade, cada um dos quatro componentes do projeto tem uma maneira de pensar a respeito dos seus estilos. Optamos por preservar as particularidades de cada um nos seus trabalhos solos. Estou trabalhando em uma linha mais campeira, diferente da Shana, por exemplo, que opta por um trabalho mais arranjado, e do Ângelo Franco, que vai muito a fundo nas letras. Mas estamos todos felizes com os nossos discos e com o projeto Buenas e M’espalho. Neste ano, sai o disco novo do Buenas, e no próximo ano devo lançar um novo disco.

Você pode gostar também de:

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.