Medicamentos sofrem reajuste de até 5,68%

Medida entra em vigor a partir desta segunda-feira, 31 de março

Medicamentos terão reajuste de até 5,68%

Mais de nove mil medicamentos sofreram reajuste de preço segundo autorização do Governo Federal, por meio de uma publicação no Diário Oficial na última quinta-feira (27). O aumento será de até 5,68%, porém, não significa que será repassado ao consumidor este valor e o mesmo, será aplicado de acordo com três categorias de concorrência.

Para a autorização do reajuste, foi levado em consideração, as três faixas de medicamentos, com mais ou menos participações de genéricos. Baseado em que, nas categorias com maior número de genéricos, a concorrência é maior, então o aumento também pode ser, sempre levando em conta a inflação acumulada nos doze meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 5,68% em 2013. Confira no gráfico, as categorias dos medicamentos e a lista completa dos mesmos que sofreram reajuste, divulgada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), poderá ser encontrada no site da Instituição: http://portal.anvisa.gov.br/. 

Segundo a subgerente de uma das Farmácias Mais Econômica, em Livramento, Débora Duarte, relata que o aumento não influencia nas vendas. “Os pacientes precisam da medicação, então mesmo com a suba, eles tem que comprar. Eles reclamam do valor, mas, procuramos negociar com ele. Tanto o genérico quanto os outros medicamentos tem a mesma fórmula, a mesma equivalência”, afirmou ela.

A atendente de padaria Dionara Martins, não concordou com o reajuste. “Não costumo comprar muito, mas mesmo assim, eu acho ruim”, destacou.

O autônomo Jorge Bittencourt, achou normal o reajuste. “Compro medicação para mim e para minha sogra, mas o aumento é normal. Minha medicação é manipulada então não aumenta muito”, concluiu Jorge.

A aposentada Maria Julia Jardim Castro, não aprovou a notícia. “Eu acho terrível, pois tomo sete remédios para tireoide, diabete, problema de coluna, nas pernas e de pressão, então para mim, não vai ser bom este aumento”, observou.

 

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